BBB 21 desperta emoções negativas em 86% do público, mostra pesquisa

Raiva, tristeza e humilhação estão entre os sentimentos citados por quem acompanha esta edição do reality

O BBB 21 deste ano tem tido uma repercussão bem diferente das edições passadas. Com a cultura do cancelamento em voga e exclusões dentro da casa, vários gatilhos tem sido acionados aqui do lado de fora. De acordo com pesquisa independente realizada pela Hibou, empresa de monitoramento de consumo, o programa desperta emoções negativas em 86% do público.

Ao todo, 2.467 pessoas foram entrevistadas, e as respostas apontaram que os sentimentos mais comuns, em ordem de expressividade, são: raiva, tristeza, preconceito, humilhação, indignação, nojo, repúdio e falta de empatia.

Pesquisa mostra as principais emoções negativas despertadas pelo BBB 21
Créditos: reprodução/Goboplay
Pesquisa mostra as principais emoções negativas despertadas pelo BBB 21

Os dados da pesquisa foram coletadas de forma virtual entre os dias 5 e 6 de fevereiro. A amostra contou com pessoas acima de 20 anos, englobando o público ABCD, sendo que 56% eram casadas e 58%, mulheres.

Ainda segundo a pesquisa, dos 52% dos brasileiros que estão acompanhando o reality, 6,7% está pensando em parar de assistir ao programa, principalmente, em função da ausência de um clima feliz (51,3%), conteúdo pesado (50,6%), muita discussão boba e pouca diversão (43,8%) e cansaço do assunto de cancelamento (36,9%).

Para 51,4% dos entrevistados na pesquisa da Hibou, o que chama atenção no programa, de forma geral, é a possibilidade de bisbilhotar o comportamento das pessoas. Outros 49,4% disseram que gostam mesmo é dos conflitos por opiniões e atitudes distintas. Uma fatia de 25,3% relaxa assistindo ao BBB e 19,9% assiste para ter assunto com os amigos.

Cancelamento é o assunto do momento

A pesquisa também mostrou que a cultura do cancelamento está entre nós. A expressão foi reconhecida por 61,8% dos brasileiros e 44% entendem que cancelar não é algo novo, mas o que é novo é o repúdio ao ato por meio das redes sociais.

Antes de sair cancelando, 55,1% dos entrevistados acredita que é preciso entender os dois lados da história e para 54,7% isso pode se tornar uma arma na mão de pessoas mal intencionadas.