Brasil registra 1º caso da XBB.1.5, nova variante da Ômicron
A paciente diagnosticada com a Kraken tem 54 anos e mora no interior de SP
Uma nova variante Ômicron do novo coronavírus já está em circulação no Brasil. Denominada XBB.1.5, a sublinhagem foi identificada em uma paciente da cidade de Indaiatuba, no interior de SP.
A variante XBB.1.5 vem sendo considerada a mais transmissível até agora pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
A coleta da amostra ocorreu em 9 de novembro de 2022 e, segundo a Rede de Saúde Integrada Dasa, a Vigilância Sanitária Estadual paulista foi notificada nesta quinta-feira, 5, sobre o caso.
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A paciente diagnosticada com a variante batizada de Kraken (monstro marinho da mitologia escandinava) tem 54 anos. O estado de saúde dela, contudo, não foi informado.
O que se sabe sobre a XBB.1.5
A XBB.1.5 está associada ao aumento significativo de casos no nordeste dos Estados Unidos nas últimas semanas.
A nova variante tem enorme potencial para infectar pessoas que já adquiriram imunidade por meio de vacinas e infecção natural. A XBB.1.5 evoluiu da XBB, que começou a circular no Reino Unido em setembro de 2022.
A XBB.1.5 está sendo descrita pelos cientistas como a variante de fuga mais evasiva da imunidade até o momento e aparentemente está se espalhando muito mais rápido do que as variantes anteriores, causando um aumento nas hospitalizações em várias cidades nos EUA.
De acordo com o Centro de Controlo de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, estados como Pensilvânia, Nova York, Vermont, Nova Jersey, Conecticut e Massachussets registraram uma alta de 75% de internações pela nova variante da covid-19 nas últimas semanas.
Segundo o biólogo canadense T. Ryan Gregory, cada vez que o vírus se replica dentro de uma célula e copia seu material genético, há uma chance de que um erro seja introduzido na sequência genética. “Com o tempo, essas mutações se acumulam e podem dar origem a variantes com propriedades diferentes . Essas novas variantes podem se espalhar mais rapidamente ou escapar do sistema imunológico que aprendeu a reconhecer versões anteriores do vírus”.