Bruno Gagliasso é afastado de novela e passa por cirurgia
Ator foi operado após sentir fortes dores devido a um cálculo renal
Bruno Gagliasso teve que passar por uma cirurgia nesta terça-feira, 26, após sentir dores fortes devido a um cálculo renal.
O ator, que interpreta Gabriel em “O Sétimo Guardião”, da Rede Globo, passa bem e ficara afastado das gravações da novela para se recuperar, como informa o Notícias da TV.
Bruno teria cenas importantes a gravar nos próximos dias, o que atrapalha a produção da novela que estaria gravando os capítulos do folhetim com poucos dias de antecedência. Leia a matéria completa.
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Cálculo renal: sintomas, tratamentos e causas
O cálculo renal, também conhecido como pedras nos rins é uma massa sólida formada por pequenos cristais, que podem ser encontrados tanto nos rins quanto em qualquer outro órgão do trato urinário, como aponta o site Minha Vida.
As pedras nos rins são formadas quando a urina apresenta quantidades maiores que o normal de determinadas substâncias, como cálcio, oxalato e ácido úrico ou que têm uma diminuição na quantidade de alguns fatores que impediriam a aglomeração desses cristais como por exemplo o citrato. Essas substâncias podem se precipitar e formar pequenos cristais que, depois, vão se aglutinar e se transformarão em pedras.
Cálculos localizados dentro do rim habitualmente não causam sintomas. Estes somente incomodarão quando se movimentarem para sair do rim e obstruírem o ureter (conduto que ecoa a urina do rim para a bexiga). Nesta situação pode se manifestar dor intensa e outros sintomas associados, como por exemplo:
- Dor lombar variável e intensa, em cólica, que pode se irradiar para flanco, abdome inferior e região genital (até vulva ou testículo)
- Náuseas e vômitos são comuns
- Desejo aumentado de ir ao banheiro urinar mas não expelir muita urina
- Desejo de evacuar mas sem eliminar nada – pouco comum
- Ardência para urinar
- Sangue na urina.
Alguns fatores são considerados de risco, pois contribuem para o surgimento do cálculo renal:
- Histórico familiar: se alguém da sua família já teve pedra nos rins, as chances de você desenvolvê-las também são maiores. Agora, se você já apresentou a doença alguma vez, as chances de você desenvolver mais uma vez também são altas
- Adultos acima dos 40 anos são mais propensos a desenvolver pedra nos rins do que pessoas mais jovens. No entanto, o problema pode ocorrer em qualquer idade
- Homens são mais suscetíveis aos cálculos renais do que mulheres
- Deixar de beber a quantidade de água indicada todos os dias aumenta os riscos de desenvolver pedras nos rins. Neste sentido, pessoas que vivem em regiões quentes ou que suem muito estão dentro do grupo de risco.
- Dietas ricas em proteína, sódio (sal) ou açúcar também são consideradas fatores de risco. A presença exacerbada de sal na dieta aumenta a quantidade de cálcio que os rins deverão filtrar, o que consequentemente leva a um risco maior do surgimento de cálculos renais
- Pessoas com obesidade também possuem maior risco de apresentar pedra nos rins
- Doenças do trato digestivo, como inflamação gastrointestinal e diarreia crônica, e cirurgias, como a de bypass gástrico, podem causar mudanças no processo de digestão que afetam diretamente na absorção de cálcio e água, aumentando as chances de formação de substâncias capazes de levar à formação de pedras
- Outras doenças, como acidose, lesões renais tubulares, cistinúria, hiperparatireoidismo, doenças no trato urinário e alguns medicamentos também podem aumentar os riscos de cálculo renal.
Os tratamentos dependem dos sintomas, tamanho e localização do cálculo. Quando as pedras são pequenas e não manifestam muitos sintomas, o paciente não precisará passar por procedimentos muito invasivos. Nesses casos, o médico poderá indicar algumas medidas que ajudam na recuperação:
- Beber muita água (de dois a três litros por dia) ajuda a eliminar as pedras por meio da urina
- Analgésicos para a dor provocada pelo cálculo renal também são uma opção
No entanto, quando as pedras são grandes e causam sintomas mais fortes ao paciente, o tratamento deve ser diferenciado. Pedras maiores não podem ser expelidas sozinhas, podem causar sangramentos, danos mais graves aos rins e infecções no trato urinário. Para esses casos, procedimentos mais invasivos devem ser utilizados, a exemplo de:
- Litotripsia extracorpórea por ondas de choque eletro-hidráulicas. Esse tipo de tratamento consiste na criação de fortes vibrações para quebrar as pedras e facilitar a excreção
- Traqueostomia percutânea: consiste na retirada cirúrgica de pedras maiores por meio de um pequeno corte feito nas costas do paciente
- Ureteroscopia. O médico inserirá um tubo muito fino por meio da uretra do paciente para retirar as pedras presentes no trato urinário
- Cirurgia de glândulas paratireoides. Uma alteração nas glândulas paratireoides, localizada próxima à tireoide, faz com que ela aumente os níveis de cálcio no corpo, podendo causar pedras no rim. Uma cirurgia nessas glândulas pode ser a solução para regular a produção do hormônio.
Leia a matéria completa no Minha Vida.