Cadela salva vida de tutor que desmaiou enquanto esperava resgate
O inglês Gary Gregory, de 32 anos, se recuperava em casa de uma endoscopia para procurar cálculos biliares no pâncreas, quando passou mal.
Gary caiu e bateu a cabeça e sentindo que ia perder a consciência, teve tempo apenas de ligar para o serviço de emergência e mandar uma mensagem de texto ao parceiro, Sean Nicholls, que estava trabalhando. Logo depois, desmaiou.
Quando o resgate chegou, a porta da casa estava trancada, foi aí que Megan, cadela de 3 anos da raça Rottweiller pode ter feito a diferença na vida de seu tutor.
Quando viu que os paramédicos não conseguiam abrir a porta da casa, a cachorra lembrou-se de um truque que Gary havia ensinado a ela quando esquecia as chaves. “Eu fazia com que ela pulasse e puxasse a maçaneta para baixo pelo lado de dentro da casa, enquanto eu puxava a maçaneta para cima e para baixo do lado de fora”, contou ao jornal britânico The Sun.
Enquanto isso os outros dois cachorros de Gary – o labrador Heidi e o pug Hugo – lambiam seu tutor desesperadamente na tentativa de fazer com que ele recobrasse os sentidos.
Os profissionais tentaram por 10 minutos abrir a porta, sem sucesso, até corresponderem às tentativas de Megan. Cada minuto era precioso, já que depois os médicos identificaram que Gary sofreu uma hemorragia interna.
“Megan salvou minha vida, é definitivamente a minha heroína. Se ela não tivesse aberto a porta, esta poderia ter se tornado uma história com final diferente”, diz Gary já recuperado do susto. Veja mais fotos de Megan:
Riscos de endoscopia são mínimos, mas existem
Segundo matéria do parceiro do Catraca Livre, o Minha Vida, as chances de erros ou riscos do procedimento (feito usando um tubo sensível (endoscópio) que possui na ponta um chip, responsável por capturar as imagens do sistema digestivo, como uma câmera) são mínimas.
“No entanto, pode ocorrer o sangramento no local onde é realizada a biópsia. Outro risco em potencial inclui uma reação alérgica aos sedativos utilizados, e uma pequena chance de haver perfuração no estômago, duodeno ou esôfago”, explica o gastroenterologista e endoscopista Sérgio Bizinelli, da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva.
Leia matéria completa.