Campanha #NãoMereçoSerObrigadaAFazerCesárea quer dar às mulheres a escolha do tipo de parto
O Brasil é o segundo país com mais cesarianas em relação ao total de partos realizados
O caso de Adelir Carmen Lemos de Goes, que foi obrigada por determinação da Justiça do Rio Grande do Sul a fazer o parto de seu terceiro filho por cesariana, motivou uma campanha online pelo direito das mulheres de decidirem como será o nascimento de seus filhos. As manifestações estão concentradas na hashtag #NãoMereçoSerObrigadaAFazerCesárea.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país com mais cesarianas em relação ao total de partos: dos 3 milhões que acontecem anualmente, 47% são feitos por meio da cirurgia.
Em muitos casos, os médicos aconselham suas pacientes a fazer a cesariana porque a cirurgia demora cerca de 50 minutos, enquanto um parto normal pode levar horas, e o pagamento que o profissional recebe pelos dois é o mesmo.
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A discussão não é nova, e passa pela questão da violência obstétrica. Confira a matéria na íntegra no Brasil Post.