Campanha alerta sobre os cânceres ginecológicos

Com o objetivo de conscientizar a população sobre os cânceres ginecológicos, a Campanha Julho Verde-Escuro ressalta a importância dos exames preventivos e do diagnóstico precoce dessas doenças. No Brasil, os tumores mais comuns são os do colo do útero, corpo do útero e ovário.

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Câncer ginecológico: fique atenta aos sinais

Seguindo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), é possível no futuro erradicar os tumores malignos no colo do útero no Brasil. Para isso, é fundamental que a população esteja atenta a sintomas como sangramentos incomuns e secreção vaginal fora do padrão, especialmente aquelas que possuem histórico familiar de câncer ginecológico.

Além disso, realizar exames periódicos é essencial para a prevenção e diagnóstico precoce dessas doenças.

Campanha Julho Verde-Escuro

Abaixo, listamos os principais sinais para você fica atenta. Vale dizer que isso não substitui consulta e exames de rotina.

• Sangramento vaginal anormal (entre os períodos menstruais, após o sexo ou após a menopausa)
• Crises repetidas de dor pélvica abaixo do umbigo
• Inchaço inexplicável e flatulência
• Feridas ou bolhas na vulva ou na vagina
• Mudança de hábitos intestinais
• Perda de peso significativa sem dieta

Quem deve ficar atenta

Esse tipo de câncer pode afetar mulheres jovens que têm menstruações regulares ou aquelas que já passaram pela menopausa. Embora o risco geral de desenvolver câncer aumente com a idade, a menopausa por si só não causa o câncer.

Como reduzir o risco?

Embora não seja possível alterar alguns fatores de risco – por exemplo, o histórico familiar ou histórico genético – fatores como tabagismo ou excesso de peso podem afetar o risco de desenvolver câncer ginecológico, por isso é importante manter uma dieta saudável e fazer exercícios físicos regularmente.

Também é recomendável conversar com um médico, caso tenha algum familiar que teve câncer de útero, ovário ou de colo do útero.

Vacinação contra o HPV

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O objetivo da vacina é prevenção, não é eficaz contra infecções ou lesões por HPV já existentes, o que requer um tratamento

A vacinação contra o HPV também desempenha um papel crucial na redução da incidência desses cânceres. Recomenda-se que meninas e meninos entre 9 e 14 anos recebam a vacina quadrivalente, disponibilizada gratuitamente pelo governo desde 2014.

É importante ressaltar que a imunização não está relacionada à iniciação sexual precoce, mas sim à prevenção de doenças.

Apesar da disponibilidade da vacina gratuita, muitos pais ainda têm receios infundados e deixam de levar seus filhos adolescentes para se vacinarem. É fundamental combater essa falsa crença e promover a conscientização sobre a importância da vacinação como forma de prevenção contra o HPV e os cânceres ginecológicos.

A adesão a essas medidas é essencial para garantir a proteção e o bem-estar de toda a população.