Câncer de intestino: vitamina que diminui o risco da doença, segundo estudo

O nutriente pode ajudar a reduzir o risco de câncer de intestino em até 7%; saiba onde encontrá-lo e como incluí-lo na alimentação

25/02/2025 21:28

O folato, também conhecido como vitamina B9, pode contribuir para a redução do risco de câncer de intestino.

Vegetais de folhas verdes, como o espinafre, são excelentes fontes naturais de folato.
Vegetais de folhas verdes, como o espinafre, são excelentes fontes naturais de folato. - iStock/Liudmila Chernetska

De acordo com um estudo publicado na revista The American Journal of Clinical Nutrition, consumir essa vitamina por meio da alimentação ou de suplementos pode diminuir a probabilidade de desenvolver a doença em até 7%.

Onde encontrar o folato?

O folato está presente naturalmente em diversos alimentos, principalmente vegetais de folhas verdes como espinafre, repolho e brócolis.

Outras boas fontes incluem grãos integrais, sementes de girassol, leguminosas como feijão, lentilha e grão-de-bico, além de frutas cítricas, como a laranja.

Além disso, a vitamina também pode ser encontrada na forma de suplemento, conhecida como ácido fólico.

Como o folato age na prevenção do câncer de intestino?

Os pesquisadores da Escola de Saúde Pública do Imperial College London analisaram dados de mais de 70 mil pessoas e descobriram que o risco de desenvolver câncer colorretal diminuiu 7% para cada 260 microgramas adicionais de folato consumidos diariamente pela alimentação. Essa quantidade equivale a cerca de 65% da ingestão diária recomendada, que é de 400 microgramas.

O estudo sugere que o folato pode influenciar o risco da doença por meio da interação com determinados genes, embora mais pesquisas sejam necessárias para entender completamente esse mecanismo.

O câncer de intestino é o quarto mais comum no Brasil e sua mortalidade tem aumentado na América Latina. Além da ingestão adequada de folato, há outras formas de prevenção, como manter uma alimentação variada, rica em fibras, grãos integrais e leguminosas, além de praticar atividades físicas regularmente. Saiba mais clicando aqui.