Câncer de mama: saiba como reconhecer os 5 sinais de alerta

Autoexame pode ser fundamental para diagnóstico precoce do câncer de mama

Prática periódica do autoexame pode contribuir para o diagnóstico precoce do câncer de mama – iStock/Getty Images
Créditos: spukkato/istock
Prática periódica do autoexame pode contribuir para o diagnóstico precoce do câncer de mama – iStock/Getty Images

Conhecer o próprio corpo pode ser um ponto de partida fundamental quando se trata de fazer o diagnóstico precoce de neoplasias malignas das mamas.

Neste caso, orienta-se a mulher apalpar as mamas, periodicamente, em situações cotidianas como: no banho, trocando de roupa ou deitada na cama, cuja finalidade busca identificar alguma mudança nos seios.

O método, que tem aprovação tanto do Ministério da Saúde (MS) como da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), leva em conta dados oficiais que mostram que é mais comum uma mulher identificar, casualmente, os caroços no seio por meio do autoexame.

O que, no entanto, não anula a necessidade do exame clínico das mamas, nem substitui procedimentos como a mamografia e o ultrassom.

Câncer de mama: um dos tipos mais comuns em todo o mundo

A campanha de prevenção ao câncer de mama leva em conta um dado bastante pertinente sobre a doença: a sua alta taxa de incidência em todo o mundo. Dados atuais mostram que um em cada oito diagnósticos são de neoplasias mamárias malignas.

No Brasil, as previsões do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam mais 73.610 novos casos só em 2023 – a doença é a primeira causa de morte entre as mulheres no país.

Em perspectiva mundial, levantamento divulgado pela Agency for Research Cancer (IARC), que faz parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que, até 2040, serão mais de 3 milhões de novos diagnósticos e mais de 1 milhão de mortes por ano – números que, comparados aos de 2020, representam um aumento de 40% e de 50%, respectivamente.

Ao lado do tabagismo e do sedentarismo, que leva ao excesso de peso, a ingestão de álcool faz parte da tríade de fatores de risco que podem ser controlados. Por isso, uma rotina marcada pela prática de exercícios regulares e boa alimentação é fundamental para a prevenção da doença.

Além das consultas anuais com o ginecologista, atente-se a algum destes sinais:

Vermelhidão, inchaço, dores ou sensação de peso nos seios;

Inchaço em uma das mamas, que pode se estender para a axila e o braço;

Alterações na forma e na simetria;

Sulcos que dão a ideia de que há “buracos” em uma ou mais regiões dos seios;

Secreção nos mamilos.

Com informações do blog Vida Saudável, do Hospital Albert Einstein.