Câncer de ovário: xixi frequente pode ter relação com a doença
Hábitos urinários podem revelar detalhes sobre a saúde de uma pessoa.
A micção frequente e a necessidade urgente de fazer xixi podem ser sinal precoce de câncer de ovário. Isso porque, alertam os especialistas, os hábitos urinários podem revelar detalhes sobre a saúde de uma pessoa.
Para os pesquisadores, vale a pena consultar um médico em dois casos específicos: quando a mulher percebe que está urinando com mais frequência ou desenvolveu a necessidade de se levantar durante a noite para fazer xixi.
Qual a relação com o câncer de ovário?
De acordo com a literatura médica, o inchaço causado na região acaba pressionando a bexiga, o que reduz o espaço de armazenamento do xixi. Além disso, as células de câncer de ovário causam um acúmulo de líquido na pélvis.
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É claro que a vontade frequente de fazer xixi pode não necessariamente estar associada a câncer de ovário. Existem outras inúmeras condições que provocam esse sintoma. Por isso, é necessária uma investigação.
Outros possíveis sintomas do câncer de ovário
De acordo com o A.C. Camargo, mulheres com câncer de ovário costumam ter sintomas vagos e pouco específicos, que se confundem com um mal-estar, como indigestão e gases.
Os sintomas variam de mulher para mulher, mas podem incluir:
Desconforto ou dor abdominal, como gases, indigestão, cólicas e inchaço
Sensação de empachamento mesmo depois de refeição leve
Náusea, diarreia, prisão de ventre ou necessidade frequente de urinar
Perda ou ganho de peso inexplicável
Perda de apetite
Sangramento vaginal anormal
Cansaço incomum
Dor nas costas
Dor durante o ato sexual
Alterações na menstruação
Fatores de risco do câncer de ovário
Os maiores fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de ovário são infertilidade, esterilidade e obesidade. Por outro lado, os fatores que reduzem o risco de desenvolver a doença são laqueadura tubária, remoção cirúrgica do útero, pílulas anticoncepcionais e amamentação.
O risco da doença também aumenta com a idade. De acordo com o A.C. Camargo, cerca de metade das pacientes tem mais de 60 anos. O histórico familiar, ou seja, quando a mulher tem casos de câncer de ovário na família, também aumenta as chances da doença.