Câncer de pâncreas: conheça os principais sintomas e saiba mais sobre os avanços no tratamento
A icterícia é um dos principais sinais do câncer de pâncreas. Descubra outros sintomas e como melhorar as chances de sobrevivência
O câncer de pâncreas é responsável por uma significativa parte das mortes causadas por câncer no Brasil, sendo a quinta principal causa de óbitos pela doença no país. Sua evolução silenciosa e agressiva dificulta o diagnóstico precoce, sendo detectado frequentemente em estágios avançados, quando já houve metástase. A detecção precoce da doença, no entanto, pode melhorar o prognóstico e aumentar as chances de um tratamento bem-sucedido. Descubra mais sobre os sintomas, fatores de risco e os avanços nos tratamentos para o câncer de pâncreas.
Sinal de alerta: icterícia em 75% dos casos
Estudos apontam que aproximadamente 75% dos pacientes com adenocarcinoma na cabeça do pâncreas apresentam icterícia, uma condição caracterizada pelo amarelamento da pele e dos olhos. A icterícia surge quando o câncer bloqueia o ducto biliar, dificultando a drenagem da bile e resultando no acúmulo de bilirrubina no sangue. Esse sintoma é um alerta importante para a doença, especialmente quando o tumor está localizado na cabeça do pâncreas.
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De acordo com uma pesquisa publicada no The Official Journal of the International Hepato Pancreato Biliary Association, a icterícia pode ter implicações além da aparência física, como a redução do fluxo sanguíneo hepático e o favorecimento do crescimento do tumor. Por isso, ficar atento a esse sinal pode ser crucial para o diagnóstico precoce.
Sintomas comuns e fatores de risco
Além da icterícia, outros sintomas de alerta incluem fraqueza, perda de peso sem explicação, dor abdominal persistente, coceira na pele, náuseas e urina escura. Esses sinais podem facilmente ser confundidos com outras condições, o que torna o diagnóstico inicial desafiador.
Fatores de risco para o câncer de pâncreas envolvem tanto questões hereditárias quanto não hereditárias. Embora 10% a 15% dos casos estejam ligados à genética, fatores como tabagismo, obesidade, diabetes e exposição a substâncias químicas (como solventes e agrotóxicos) também aumentam as chances de desenvolvimento da doença. Felizmente, muitos desses fatores são modificáveis e podem ser prevenidos com mudanças no estilo de vida.
Avanços no tratamento: como melhorar o prognóstico
O tratamento do câncer de pâncreas geralmente inclui cirurgia, especialmente quando o diagnóstico é feito precocemente. A remoção de parte do pâncreas, e até de órgãos adjacentes, pode ser necessária. Quando a cirurgia não é viável, tratamentos complementares como quimioterapia, radioterapia e imunoterapia são utilizados para melhorar a sobrevida dos pacientes.
A descoberta de novos tratamentos, como a imunoterapia, tem trazido avanços significativos, oferecendo uma perspectiva de aumento da sobrevida e qualidade de vida para aqueles que sofrem com a doença. A pesquisa continua avançando, trazendo esperança para os pacientes diagnosticados com câncer de pâncreas.
Câncer de pâncreas: diagnóstico precoce é essencial
O câncer de pâncreas é um dos mais agressivos e de difícil diagnóstico. A maioria dos casos é detectada tardiamente, quando as opções de tratamento já são limitadas. Especialistas alertam para a importância da detecção precoce e do acompanhamento médico regular, visando melhorar as chances de sobrevivência. Clique aqui para saber mais.