Casos de câncer podem ser evitados ao reduzir consumo deste alimento
Reduzir o consumo do alimento em 30% pode prevenir diabetes, doenças cardiovasculares e câncer, segundo um estudo
Presunto, salsicha, salame e bacon (carnes processadas) e diferentes tipos de carne vermelha são comuns na alimentação de muitas pessoas.
Embora sejam fontes de proteína práticas, a redução do seu consumo está associada a uma diminuição do risco de diabetes, câncer colorretal e problemas cardiovasculares.
Qual é o impacto da redução do consumo de carnes processadas?
Um estudo publicado na revista científica The Lancet Planetary Health, usando dados dos Estados Unidos, estimou que uma redução de 30% no consumo semanal de carne processada poderia prevenir:
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- 352.900 casos de diabetes tipo 2;
- 92.500 casos de doenças cardiovasculares;
- 53.300 casos de câncer de intestino;
- 16.700 mortes por diversas causas.
Já limitar a ingestão de carne vermelha não processada em 30% por semana, equivalente a consumir um hambúrguer de carne bovina de 113 gramas a menos, poderia resultar em:
- 732.000 casos a menos de diabetes tipo 2;
- 291.500 casos a menos de doenças cardiovasculares;
- 32.200 casos a menos de câncer de intestino.
O que dizem as autoridades de saúde sobre o consumo de carne?
Desde 2007, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) recomenda evitar qualquer quantidade de carne processada, que está na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) de alimentos cancerígenos, baseado no relatório da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês).
Além disso, é aconselhado limitar o consumo de carne vermelha, com a orientação de não exceder 500 gramas de carne vermelha cozida por semana, equivalente a cerca de 700 a 750 gramas de peso cru.
Portanto, considere fontes de proteína alternativas para uma alimentação mais equilibrada e saudável. Além disso, se for consumir carne, escolha a opção não processada.
Quais outras formas de prevenir câncer colorretal?
Além de limitar o consumo de carne, prevenir o câncer colorretal inclui manter uma dieta rica em fibras, frutas, vegetais e grãos integrais, reduzir a ingestão de álcool e evitar o tabagismo.
A prática regular de exercícios físicos e a manutenção de um peso saudável também são essenciais.
Além disso, é importante realizar exames de rastreamento a partir dos 50 anos ou conforme orientação médica para a detecção precoce e prevenção.