‘Catástrofe’, alertam governadores sobre a variante Delta

Chefes estaduais chamam atenção, principalmente, para a situação do Rio de Janeiro, onde os casos da cepa só aumentam

Governadores enviaram uma carta ao Ministério da Saúde pedindo “ações imediatas” contra a disseminação da variante Delta do coronavírus pelos estados para “evitar uma catástrofe de proporções ainda mais graves no futuro próximo”.

O documento, segundo reportagem da Carta Capital, é assinado pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), coordenador da temática ‘Estratégia para vacinação contra Covid-19’ no Fórum Nacional de Governadores.

Circulação da variante Delta preocupa governadores
Créditos: miglagoa/istock
Circulação da variante Delta preocupa governadores

Os gestores estaduais alertam para o aumento de casos da covid-19 provocada pela variante no país, especialmente no Rio de Janeiro, onde houve aumento de 50% nos casos da variante nos últimos 10 dias e, de acordo com eles, representa uma “ameaça aos esforços de vacinação em todo o território nacional”.

“Os governadores expressam preocupação com a eventual 3ª onda, resultando em aumento do número de óbitos e infectados no País, que teria o Rio de Janeiro como principal epicentro de disseminação da nova variante, a qual vem apresentando a característica de ser 100% mais contagiosa do que a cepa originária e 30% em relação à variante P1”, diz a carta.

Sintomas provocados pela variante Delta

A variante Delta do coronavírus, que foi identificada pela primeira vez na Índia e já se espalhou para vários países, causa sintomas específicos, um pouco diferentes dos causados pela cepa original do vírus.

Antes, febre, tosse contínua e perda de olfato e paladar eram os sinais mais comuns da covid-19, porém a nova cepa tem manifestado mais dores de cabeça, de garganta, coriza e, por último, febre.

São sintomas de um resfriado leve, o que pode fazer com que as pessoas não deem a devida importância e continuem circulando, levando o vírus para outros lugares.

Saiba mais sobre os sintomas relatados pelos pacientes infectados pela cepa no Rio de Janeiro: