Cientistas revelam possível causa para o surgimento do Parkinson

Pesquisadores da Universidade de Copenhague descobriram uma possível causa que pode revolucionar a forma como o Parkinson é tratado

23/12/2024 16:00

O exame que promete detectar 90% dos casos de Alzheimer
O exame que promete detectar 90% dos casos de Alzheimer - Wavebreakmedia/DepositPhotos

O Parkinson, uma condição que gradualmente afeta o cérebro e transforma a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, é um enigma médico que continua desafiando especialistas. Apesar de seu impacto debilitante, avanços recentes acendem uma nova luz na compreensão dessa doença.

Pesquisadores da Universidade de Copenhague descobriram uma possível causa que pode revolucionar a forma como o Parkinson é tratado. Essa descoberta destaca o papel crucial das mitocôndrias — as pequenas “usinas de energia” das células, que possuem um DNA único e independente.

Uma possível causa no coração celular

Evidências científicas apontam que o DNA mitocondrial danificado pode ser o fio condutor por trás dos sintomas do Parkinson, além de sua progressão para quadros de demência. Estudos em cérebros humanos e de ratos revelaram que danos mitocondriais se espalham especialmente nas células cerebrais com genes defeituosos ligados à resposta antiviral.

Essa descoberta marca um avanço significativo, abrindo portas para investigações mais profundas. O próximo passo? Decifrar exatamente por que esses danos ocorrem e como interrompê-los, pavimentando o caminho para terapias inovadoras que ainda não existem.

Entendendo o Parkinson: um panorama

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa crônica que afeta a coordenação motora e impacta mais de 10 milhões de pessoas globalmente. Ele ocorre quando células nervosas na substância negra — uma região específica do cérebro — começam a degenerar, reduzindo drasticamente a produção de dopamina, neurotransmissor essencial para movimentos suaves e coordenados.

Os principais sintomas incluem:

  • Tremores involuntários nas mãos, braços, pernas ou rosto;
  • Rigidez muscular, dificultando movimentos e comprometendo a postura;
  • Bradicinesia, ou a lentidão de movimentos e dificuldade para iniciá-los;
  • Instabilidade postural, elevando o risco de quedas;
  • Alterações na marcha, como passos curtos ou arrastar dos pés;
  • Mudanças na fala, com voz enfraquecida e dificuldade de articulação.

Tratando o Parkinson: uma batalha contínua

Embora ainda não exista uma cura, os tratamentos disponíveis visam melhorar a qualidade de vida. Medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional e, em casos específicos, intervenções cirúrgicas ajudam a aliviar os sintomas motores mais intensos. O acompanhamento regular com neurologistas é vital para ajustar o tratamento conforme a progressão da doença.

Essa nova descoberta é um lembrete poderoso de que a ciência não descansa. Cada avanço nos aproxima de um futuro onde o Parkinson pode ser melhor compreendido e, quem sabe, controlado.

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