Causas, principais sintomas e os possíveis tratamentos para o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)

02/02/2015 13:23 / Atualizado em 06/05/2020 18:36

O transtorno obsessivo-compulsivo, conhecido popularmente pela sigla TOC, é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade descrito na quinta edição do Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais, o DSM-V (no termo em inglês). Sua principal característica é a presença de crises recorrentes de obsessão e compulsão.

Estudos epidemiológicos coordenados pela Organização Mundial da Saúde mostram que aproximadamente 1 a 2% da população mundial tenha TOC. No Brasil, são cerca de quatro milhões de pessoas sofrendo com este distúrbio psiquiátrico. Por isso, o Minha Vida conversou com especialistas que esclareceram as principais dúvidas sobre o transtorno.

 
 

Pacientes deste distúrbio sofrem com imagens e pensamentos que os invadem insistentemente e, muitas vezes, sem que a pessoa possa controlá-los. Para essas pessoas, a única forma de controlar esses pensamentos e a própria ansiedade é por meio de um ritual, que pode ser repetido muitas vezes ao longo do dia.

É muito comum que pacientes com TOC acreditem que, caso deixem de cumprir o ritual, algo terrível poderá acontecer. Esse comportamento tende a agravar-se à medida que a doença evolui. Por isso, o diagnóstico e o tratamento precoces são muito importantes e essenciais para a recuperação.

 
 

Existem dois tipos de TOC: o transtorno obsessivo-compulsivo subclínico, caracterizado pelas obsessões e rituais que se repetem com frequência, mas que não interferem na qualidade de vida da pessoa, e o transtorno obsessivo-compulsivo propriamente dito, que só pode ser controlado por meio dos rituais repetidos compulsivamente e que chegam a atrapalhar diretamente na vida de quem sofre com a doença.

Confira aqui as causas, os principais sintomas e os possíveis tratamentos para o transtorno.