Ciência descobre novo fator de risco associação ao câncer de mama
Foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama no Brasil, em 2022, de acordo com dados do Ministério da Saúde
De acordo com uma nova pesquisa publicada no no JAMA Oncology fez uma nova descoberta sobre um fator de risco, já conhecido pela ciência, associado ao câncer de mama.
De acordo com com os estudos, mulheres com mamas densas, que apresentavam seio com consistência mais firme ao toque, são mais propensas ao câncer de mama. Agora, investigação conduzida por cientistas da Washington University em St. Louis mostra que uma taxa mais lenta de declínio em uma mama pode preceder um diagnóstico de câncer nessa mama.
Para entender os resultados obtidos, a pesquisa analisou as mudanças na densidade da mama durante um período de 10 anos em 10.000 mulheres livres de câncer no início do estudo.
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Desse total, cerca de 289 mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama. Para efeito comparativo, os pesquisadores, então, analisaram as alterações no tecido mamário dessas participantes com as de outras 658 mulheres semelhantes que não desenvolveram a doença.
O que o estudo concluiu?
Incialmente as evidências mostraram que a densidade da mama foi maior desde o início nas mulheres que desenvolveram câncer de mama, e diminuiu em todas as mulheres com o passar dos anos. Porém, quando a densidade de cada mama foi medida separadamente, os cientistas descobriram um declínio significativamente mais lento na densidade das mamas que desenvolveram câncer, quando comparadas com a mama sadia.
As evidências encontradas no estudo devem servir como informação em uso clínico “o mais rápido possível” para avaliar o risco de uma mulher desenvolver a doença no futuro. Esse risco pode ser atualizado toda vez que a paciente fizer uma nova mamografia.