Cientistas descobrem fator que aumenta chance de Parkinson
Os pesquisadores dizem que a descoberta inovadora é um grande desenvolvimento na compreensão da doença
Conhecida pela ação debilitante que afeta o cérebro gradativamente, o Parkinson inspira uma série de estudos e pesquisas por parte da literatura médica.
Recentemente, cientistas da Universidade de Copenhague descobriram uma causa potencial da doença de Parkinson que poderia ajudar a levar ao tratamento da doença ainda sem cura.
Evidências científicas revelaram que as mitocôndrias, ao converterem energia para produzir combustível às células que constituem o corpo, tornam-se uma força motriz por trás da produção celular.
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Isso porque, ao contrário do resto do corpo, elas possuem seu próprio material genético chamado DNA mitocondrial.
Em outras palavras
Para os especialistas, as descobertas estabelecem que a disseminação do material genético danificado, o DNA mitocondrial, causa sintomas que lembram a doença de Parkinson e sua progressão para demência. A constatação se deu graças a exames em cérebros humanos e de ratos.
Com os resultados, eles descobriram que os danos causados pelas mitocôndrias nas células cerebrais ocorrem e se espalham quando estas células apresentam defeitos nos genes de resposta antiviral.
Na etapa seguinte do experimento, eles procuraram entender por que esse dano ocorreu e como contribuiu para a doença. A descoberta é considerada um grande desenvolvimento na compreensão da doença progressão para tratamentos futuros.
O que é o Parkison?
O Parkinson é uma doença neurodegenerativa crônica que afeta principalmente a coordenação motora. A condição afeta mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo.
A doença é causada pela degeneração de células nervosas em uma região específica do cérebro, conhecida como substância negra.
A falta de produção de dopamina, um neurotransmissor essencial para o controle dos movimentos musculares, é uma das características-chave da doença.
Alguns dos sintomas incluem:
- Tremores involuntários e rítmicos, geralmente nas mãos, braços, pernas, mandíbula ou face;
- Rigidez muscular, que torna os movimentos lentos e difíceis, podem afetar a postura e a mobilidade;
- Bradicinesia, que são movimentos lentos e diminuição da capacidade de iniciar movimentos;
- Instabilidade postural, como problemas de equilíbrio e postura, o que pode aumentar o risco de quedas;
- Alterações na forma como alguém caminha, incluindo passos mais curtos, arrastar os pés e dificuldade em iniciar ou parar o movimento;
- Alterações na fala, com voz monótona, arrastada ou mais suave do que o normal, juntamente com dificuldade em articular palavras claramente.
Tratamento
Embora atualmente não haja cura, certos tratamentos médicos podem oferecer alívio dos seus efeitos. O tratamento geralmente inclui medicamentos, terapia física e ocupacional, e em alguns casos, cirurgia para controlar os sintomas motores mais graves.
O acompanhamento regular com um neurologista é fundamental para monitorar a progressão da doença e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.