Comer amendoim pode reduzir risco de depressão
Adotar hábitos alimentares saudáveis pode ser chave para prevenir transtornos mentais

Uma pesquisa feita na Espanha revelou que incluir amendoim na alimentação pode ajudar na prevenção da depressão. Segundo o estudo, pessoas que consomem esse grão regularmente apresentaram até 17% menos risco de desenvolver a doença ao longo dos anos. O levantamento foi conduzido pela Universidade de Castilla-La Mancha e publicado na revista Clinical Nutrition.
Foram avaliados os hábitos alimentares de 13.500 britânicos entre 37 e 73 anos, sem diagnóstico prévio de depressão. Após cinco anos, 1.100 novos casos surgiram. No entanto, os que ingeriam cerca de 30 gramas de amendoim por dia apresentaram menor incidência de sintomas depressivos ou necessidade de uso de antidepressivos.
Nutrientes que combatem a depressão
Os efeitos positivos do amendoim se devem à sua ação anti-inflamatória e antioxidante, além da presença de aminoácidos como arginina, glutamina, serina e triptofano — todos relacionados à produção de neurotransmissores ligados ao humor, como a serotonina.
Além disso, o amendoim é rico em vitamina E, complexo B e minerais como magnésio, zinco e ferro, importantes para o funcionamento do sistema nervoso. Também é uma excelente fonte de gorduras boas (HDL), essenciais para o equilíbrio químico cerebral.
O pesquisador Bruno Bizzozero-Peroni, autor do estudo, ressalta que “ensaios clínicos mais longos ainda são necessários para comprovar os efeitos preventivos do amendoim sobre a depressão”.

Alimentação e saúde mental caminham juntas
A descoberta reforça a importância de uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes como ferramenta na prevenção de distúrbios mentais. No entanto, qualquer alteração na dieta deve ser feita com o acompanhamento de um profissional da saúde.
Depressão: entenda os sinais e busque ajuda
A depressão é uma doença silenciosa, com sintomas como tristeza persistente, fadiga e perda de interesse. Afeta milhões de brasileiros, impactando saúde mental e qualidade de vida. Reconhecer os sinais e procurar apoio profissional são passos fundamentais para o tratamento e prevenção de agravamentos. Clique aqui para saber mais.