Como detectar e prevenir o câncer de garganta?
A prevenção do câncer de garganta começa com a mudança de hábitos. Pare de fumar e reduza o consumo de álcool para evitar a doença
O câncer de garganta, também conhecido como câncer de laringe, é o segundo tumor mais frequente nas áreas de cabeça e pescoço, ficando atrás apenas dos tumores de cavidade oral.
Apesar de comum, muitas vezes não é detectado precocemente, o que pode comprometer o tratamento. Entenda as causas, sintomas e formas de prevenção desse tipo de câncer.
Fatores de risco: o que pode causar o câncer de garganta
Esse tipo de câncer ocorre quando células localizadas na faringe, laringe ou estruturas próximas sofrem mutações genéticas que resultam em um crescimento descontrolado de células malignas.
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Entre os fatores que aumentam o risco estão o tabagismo, consumo excessivo de álcool, infecção pelo vírus HPV, predisposição genética e exposição a agentes químicos como amianto e poeira de madeira.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indicam que homens acima de 40 anos são os mais afetados, representando cerca de 85% dos casos diagnosticados.
Principais sintomas: o que observar
Um dos grandes desafios do câncer de garganta é que ele pode permanecer assintomático em suas fases iniciais, especialmente quando os tumores se desenvolvem acima ou abaixo das pregas vocais.
Nestes casos, os sintomas aparecem somente em estágios mais avançados, como dificuldade para engolir ou respirar.
Se o tumor atingir diretamente as pregas vocais, rouquidão persistente costuma ser o primeiro alerta. Outros sinais importantes incluem sensação de “nó na garganta”, dor que pode irradiar para o ouvido, dificuldade para engolir, inchaço no pescoço, presença de sangue na tosse e problemas para falar ou respirar.
Os especialistas alertam: qualquer sintoma que persista por mais de quatro semanas deve ser investigado por um médico.
Diagnóstico e tratamento: etapas para combater a doença
O diagnóstico inicial costuma ser feito por médicos clínicos gerais, que podem encaminhar o paciente para um especialista em otorrinolaringologia. O exame da laringe é realizado por meio de um espelho ou com auxílio de equipamentos avançados, como a laringoscopia.
Quando há suspeita, uma amostra de tecido é coletada para análise laboratorial. Caso sejam identificadas células malignas, exames de imagem, como ressonância magnética, ajudam a determinar a extensão do tumor e a presença de metástases.
O tratamento varia de acordo com o estágio do câncer. Em fases iniciais, a radioterapia e cirurgias menos invasivas apresentam altas taxas de sucesso, com chances de cura chegando a 90%. Em casos mais avançados, pode ser necessário combinar quimioterapia ou imunoterapia.
Prevenção: hábitos que podem fazer a diferença
A prevenção começa com mudanças no estilo de vida. O tabagismo é um dos principais fatores de risco, e abandonar o cigarro é crucial para reduzir as chances de desenvolver câncer de garganta. Reduzir o consumo de álcool também é essencial, pois a combinação de álcool e tabaco potencializa o risco da doença.
No ambiente de trabalho, medidas de proteção como uso de equipamentos adequados são indispensáveis para quem lida com substâncias químicas perigosas.
Além disso, é importante monitorar alterações suspeitas na laringe, como manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, que podem evoluir para lesões malignas. Embora a dieta não seja o principal fator de risco, uma alimentação equilibrada, com menos carnes processadas e frituras, pode oferecer benefícios adicionais.
O papel da detecção precoce
A detecção precoce do câncer de garganta é essencial para aumentar as chances de cura. Por isso, é fundamental procurar ajuda médica ao notar sintomas persistentes. Com atenção aos sinais e mudanças no estilo de vida, é possível prevenir a doença e aumentar a eficácia do tratamento.
Dicas para aliviar a dor de garganta
Se você está sofrendo com dor de garganta, existem algumas medidas simples que podem ajudar a aliviar o desconforto. Gargarejos com água morna e sal, hidratação adequada, e o uso de mel e gengibre são apenas algumas das opções. Além disso, evite fumar e proteger a garganta do frio. Consulte um médico se a dor persistir por mais de uma semana. Saiba mais!