Como identificar sinais de infarto que passam despercebidos
Infartos silenciosos são mais comuns do que se pensa. Entenda como identificá-los e proteja sua saúde cardiovascular
De acordo com um estudo da American Heart Association, cerca de 20% dos infartos ocorrem sem sinais visíveis, sendo assim chamados de “silenciosos”. Essa condição, embora não manifeste sintomas típicos, pode ter consequências graves e até letais.
O que é o infarto silencioso?
O infarto silencioso é uma forma de ataque cardíaco que, ao contrário do infarto convencional, não apresenta os clássicos sinais de dor intensa no peito.
Ele se caracteriza por um bloqueio súbito do fluxo sanguíneo em partes do coração, muitas vezes sem causar dor ou desconforto.
As causas são semelhantes às de um infarto tradicional e incluem a formação de placas de gordura, coágulos e hábitos prejudiciais à saúde, como sedentarismo e má alimentação.
A falta de sintomas claros pode levar o paciente a não buscar atendimento médico em tempo, aumentando o risco de complicações sérias, incluindo danos permanentes ao músculo cardíaco.
Sinais de alerta e grupos em risco
Embora o infarto silencioso possa não ser facilmente detectado, alguns sintomas podem aparecer, como falta de ar, suores frios, tontura e dores nas costas ou no abdômen.
Muitas vezes, indivíduos descobrem que tiveram um ataque apenas durante exames de rotina, quando já houve danos significativos ao coração.
Certa parcela da população, como mulheres, idosos e pessoas com diabetes, apresenta maior vulnerabilidade a esse tipo de infarto. Além disso, condições como colesterol alto, tabagismo e estresse crônico também são fatores que elevam o risco.
Diagnóstico e prevenção
Se houver suspeita de infarto silencioso, é crucial consultar um cardiologista. Exames como o eletrocardiograma (ECG) e testes laboratoriais podem ajudar a identificar anomalias. Quanto mais cedo a condição for diagnosticada, maiores as chances de um tratamento bem-sucedido.
A prevenção do infarto silencioso está em linha com as práticas para evitar ataques cardíacos convencionais.
Adotar uma dieta balanceada, praticar atividades físicas regularmente e monitorar a saúde cardiovascular são medidas essenciais. Realizar check-ups periódicos, especialmente para grupos de risco, é uma atitude que pode salvar vidas e garantir qualidade de vida ao longo dos anos.