Como o ciclo menstrual e o período fértil interferem em sua vida
Todos os meses, as mulheres vivenciam uma alteração hormonal que é refletida nas fases de seu ciclo menstrual. Essas mudanças provocam inúmeros efeitos no organismo, nem sempre muito agradáveis. Para mostrar essas influências, o Minha Vida publicou um artigo interessante sobre o tema e resolvemos replicar por aqui.
Em entrevista ao site, a ginecologista Paula Zulian Fagundes explica que o ciclo menstrual tem início no primeiro dia da menstruação. Durante essa fase inicial, acontece uma produção exclusiva de estrogênio pelo ovário. Depois, por volta do 14º dia antes do início da próxima menstruação, ocorre a ovulação. “No segundo período, tem início a fase de produção de progesterona, conhecida também como fase lútea”, completa a especialista.
Confira um trecho do artigo:
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Neste processo entra também a produção de testosterona, mais um hormônio que é liberado pelos ovários quando estimulados pelo LH. Ele é responsável, entre outras coisas, pelo aumento do desejo sexual.
De fato, este é mesmo um mecanismo complexo que só o organismo feminino tem. E isso provoca alguns sintomas. A especialista afirma que, principalmente na segunda fase do ciclo, as alterações hormonais podem levar a alguns incômodos como edema (inchaço), dores articulares, dores musculares, dor nas mamas, desconforto abdominal com alteração do hábito intestinal, cefaleia, palpitações, tonturas e aumento da oleosidade da pele e cabelo, com maior predisposição àacne e à seborreia.
“A variação hormonal na mulher também pode levar a uma alteração na produção de neurotransmissores, como a serotonina. Isso está ligado a alguns distúrbios emocionais que ocorrem com mais frequência na segunda fase do ciclo. Caracterizam-se por fadiga e alterações do sono (dificuldade para dormir), irritabilidade, tensão, dificuldade de concentração e problemas de memória, acessos de raiva, choro fácil, mudanças no apetite com ânsia por comida e hipersensibilidade aos estímulos. Além disso pode haver queda da libido”, descreve.
É a famosa TPM, tensão pré-menstrual, cujos efeitos podem ser mais leves ou bastante intensos, variando muito de mulher para mulher. Fagundes alerta que se as alterações não forem tão importantes a ponto de necessitarem de ajuda médica, uma mudança de estilo de vida pode ajudar.