Como o folato pode reduzir o risco de câncer de intestino

Pesquisa aponta que o consumo de folato pode reduzir em até 7% o risco de câncer de intestino

01/12/2024 10:04

Segundo pesquisadores, aumentar a quantidade desta vitamina através da dieta ou de suplementos pode ajudar a reduzir em até 7% o risco de câncer de intestino.
Segundo pesquisadores, aumentar a quantidade desta vitamina através da dieta ou de suplementos pode ajudar a reduzir em até 7% o risco de câncer de intestino. - Sophie_James/DepositPhotos

Um novo estudo realizado pelo Imperial College London trouxe uma importante descoberta sobre a prevenção do câncer de intestino. A pesquisa, publicada no The American Journal of Clinical Nutrition, sugere que o folato (vitamina B9) pode ajudar a diminuir o risco de câncer colorretal. A descoberta tem grande relevância, especialmente considerando o aumento do número de casos dessa doença.

Câncer de intestino e o impacto do folato

De acordo com a pesquisa, a ingestão de folato por meio da alimentação ou de suplementos pode reduzir o risco do câncer de intestino em até 7% para cada 260 microgramas a mais consumidos diariamente. O folato é encontrado em vegetais de folhas verdes, como espinafre, brócolis e couve, que são fundamentais na dieta.

O estudo, que envolveu mais de 70 mil participantes, analisou a relação entre a ingestão de folato e a ocorrência de câncer colorretal. A pesquisa revelou que uma dieta rica em folato pode ser uma forma eficaz de prevenção. Um aumento de 260 microgramas de folato na dieta diária, correspondente a 65% da dose recomendada de 400 microgramas, foi associado à redução do risco de desenvolvimento da doença.

Benefícios adicionais do folato para a saúde

Além de seus efeitos protetores contra o câncer de intestino, o folato é essencial para a formação de glóbulos vermelhos e para o desenvolvimento saudável do feto, sendo especialmente importante para mulheres grávidas ou que planejam engravidar.

A pesquisa também explorou a influência genética sobre os efeitos do folato e os suplementos de ácido fólico, sugerindo que uma área específica do genoma pode alterar a relação entre a ingestão de folato e o risco de câncer. Contudo, os cientistas ressaltam que mais estudos são necessários para entender completamente como os genes podem influenciar esses benefícios.

O estudo reafirma a importância de manter uma alimentação equilibrada, rica em alimentos fonte de folato, e abre caminho para futuras investigações sobre como a genética pode impactar a eficácia do folato na prevenção do câncer de intestino.