A nutrição clínica desempenha um papel crucial na recuperação de pacientes em situações específicas, como tratamentos médicos, processos de reabilitação e pós-cirúrgicos, e na fase do envelhecimento.

Em muitos casos, uma dieta equilibrada pode não ser suficiente para atender às demandas do organismo, sendo necessário recorrer a uma suplementação estratégica de aminoácidos, que ajudam a acelerar tanto a recuperação do corpo quanto o desenvolvimento da massa muscular. 

De acordo com a gerente de marketing da divisão Bio & Fine Chemicals da Ajinomoto do Brasil, Tatiana Gargalaka, os aminoácidos essenciais para o organismo apontam resultados relevantes.

“Existem 20 aminoácidos fundamentais na composição das proteínas. Enquanto 11 são produzidos internamente no organismo, classificados como não essenciais, nove são considerados essenciais e devem ser adquiridos pela dieta e/ou suplementação. A atenção à ingestão dessas substâncias é fundamental, pois sua ausência ou deficiência compromete a síntese proteica, resultando na perda muscular. Embora os aminoácidos ofereçam benefícios para a saúde muscular, é essencial buscar orientação médica antes de iniciar a suplementação, pois as doses adequadas variam conforme as necessidades individuais”, afirma a executiva. 

Match dos aminoácidos essenciais

Entre os aminoácidos essenciais destacam-se a leucina, isoleucina e valina, que, segundo Tatiana Gargalaka, são conhecidos por sua capacidade de estimular a síntese proteica muscular. “A leucina, em particular, tem sido reconhecida como um elemento crucial nesse processo, sendo responsável por ativar a síntese de proteína, essencial para o crescimento e a manutenção da massa muscular”, explica. 

A combinação, de acordo com a especialista, é estratégica uma vez que fornece os aminoácidos essenciais que o corpo não produz e que demonstrou resultados significativos na estimulação da síntese proteica muscular, especialmente em mulheres idosas. “Esse produto pode ser encontrado em suplementos alimentares e/ou em farmácias de manipulação”, afirma Tatiana.