Cor do sêmen pode estar associada à problema de saúde, diz Harvard
Estudo de Harvard analisou possíveis doenças causadas pela cor do sêmen
Em condições normais, o sêmen apresenta aparência que se define entre o translúcido e o esbranquiçado. Estudo publicado pela Universidade de Harvard aponta que a variação de cores pode estar associada a diferentes condições de saúde.
Entre os possíveis eventos clínicos observados pelos especialistas destacam-se condições como distúrbios da próstata (prostatite, hiperplasia prostática benigna (HPB) e, raramente, câncer), cálculos, cistos e anormalidades vasculares.
O que indicam as cores?
Quando amarelado, por exemplo, o sêmen pode indicar sinal de infecção ou inflamação da próstata, enquanto o esverdeado sugere uma prostatite bacteriana crônica.
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Já o sêmen vermelho ou marrom pode indicar sangue presente no líquido seminal. A esse sintoma os especialistas relacionam várias condições como infecção, inflamação, trauma, câncer de próstata ou Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Vale lembrar, no entanto, que a presença de sangue no sêmen não é necessariamente um indicativo de câncer de próstata ou de algo grave, mas de outras condições que precisam ser avaliadas por um médico.
Em casos de alteração de cor do sêmen ou eventual dor ou desconforto durante a ejaculação, os médicos recomendam que homens procurem atendimento médico imediatamente.
Os exames de sangue e urina, bem como um exame de próstata podem identificar a causa subjacente das mudanças na cor do sêmen e recomendar um tratamento adequado. Além disso, manter uma boa saúde sexual e fazer exames regulares podem ajudam a identificar problemas precocemente e evitar complicações severas.