Demência precoce: os sintomas em uma homem de 38 anos
A demência precoce, embora rara, pode afetar pessoas em idade jovem
A demência geralmente é associada a indivíduos mais velhos, mas, em alguns casos, ela pode se manifestar antes dos 65 anos, com sinais sutis e progressivos que muitas vezes são confundidos com estresse ou cansaço. Foi o caso do inglês Stefan Tankov, que recebeu o diagnóstico de demência precoce aos 38 anos.
A esposa de Stefan foi quem observou algo estranho. Em entrevista ao Daily Mail, Sile Tankov disse que em 2022 ele começou a se afastar emocionalmente dela e a assumir várias posturas infantis, precisando de ajuda para tarefas simples, como entrar no ônibus.
Sile notou também que o marido parou de perguntar como foi seu dia e, em vez disso, começou a perguntar o que havia para o jantar. Ele também estava anormalmente rígido sobre o horário em que queria jantar e depois ia direto para a cama.
- Saiba o motivo da mastigação servir como prevenção ao diabetes
- Esta é quantidade ideal de café para prevenir diabetes e doenças cardíacas
- Torres del Paine: como chegar, onde hospedar e quanto custa
- Este alimento, geralmente jogado no lixo, pode melhorar a saúde do seu coração
Ela relata que o parceiro também passou a ter dificuldades para manter o emprego e começou a se isolar, esquecendo repetidamente de realizar tarefas básicas necessárias para a rotina da casa.
Inicialmente, os médicos atribuíram seus sintomas à depressão e ao diabetes tipo 2. Conforme o quadro se agravou, ele passou por outros especialistas e veio o diagnóstico de demência frontotemporal precoce.
Demência frontotemporal
A demência frontotemporal (DFT) é um tipo de demência que afeta principalmente as áreas do cérebro conhecidas como lobo frontal e lobo temporal. Essas áreas desempenham papéis importantes no comportamento, personalidade e linguagem.
De acordo com Alzheimer Society, no estágio inicial da demência frontotemporal, alterações de comportamento ou problemas com a fala podem aparecer separadamente.
No entanto, à medida que a doença progride, esses sintomas se sobrepõem cada vez mais.
Ao contrário da doença de Alzheimer, as pessoas com demência frontotemporal geralmente permanecem conscientes do tempo (por exemplo, em que ano estamos), e a memória não é motivo de preocupação nos estágios iniciais.
Nos estágios posteriores, surgem sintomas gerais de doença, incluindo confusão e esquecimento. As habilidades motoras são perdidas e ocorrem dificuldades de deglutição.
Importância do diagnóstico precoce
Embora não haja cura, identificar a doença em seus estágios iniciais pode ajudar a desacelerar a progressão dos sintomas por meio de tratamentos e terapias.
Mudanças significativas na memória, concentração, comportamento e capacidade de realizar tarefas cotidianas devem ser levadas a sério e investigadas por um médico especialista.