Descoberto novo indicador para detectar Alzheimer

Saiba mais sobre este avanço promissor

A doença de Alzheimer, responsável por um importante número de casos de demência em todo mundo, ganha um novo aliado para o seu diagnóstico precoce. Isso porque pesquisadores do renomado Instituto Karolinska, na Suécia, descobriram novos potenciais indicadores da enfermidade.

Descoberto novo indicador para detectar Alzheimer
Créditos: iSTock
Descoberto novo indicador para detectar Alzheimer

Descoberto novo indicador para detectar Alzheimer

Na busca por desvendar os enigmas do Alzheimer, os pesquisadores têm investido em encontrar marcadores iniciais que possibilitem um diagnóstico precoce e, consequentemente, um tratamento mais efetivo para retardar a doença.

Qual é o novo indicador para a detecção precoce do Alzheimer?

Segundo estudo publicado na revista científica Molecular Psychiatry, um dos sinais precoces do Alzheimer que vinha passando despercebido é o aumento metabólico nas mitocôndrias de uma região do cérebro chamada hipocampo.

Os especialistas acreditam que a percepção deste aumento metabólico não somente permitirá um diagnóstico mais prematuro, mas também a criação de novos métodos de intervenção na doença.

Como essa descoberta pode mudar o tratamento da doença de Alzheimer?

Os pesquisadores ainda mencionaram a chegada de novos medicamentos retardadores para o Alzheimer, como o Lecanemabe, vendido nos EUA sob o nome comercial de Leqembi.

Trata-se de um medicamento aprovado em 2023, e que tem como objetivo eliminar as placas de proteína beta-amiloide que se formam no cérebro de pacientes com Alzheimer.

Mesmo com a recente aprovação, ainda há desafios a serem enfrentados com o uso desse medicamento, tais como: os riscos de hemorragia cerebral e, ainda, seu uso está restrito a casos de Alzheimer diagnosticados em estágio muito inicial.

Qual a relevância deste novo indicador na busca pelo tratamento do Alzheimer?

As pesquisas em relação ao Alzheimer não estão atreladas apenas ao desenvolvimento de novas drogas para a doença. O foco, neste caso, está também em entender o desenvolvimento da doença antes mesmo das primeiras manifestações.

A descoberta aponta que as mudanças no metabolismo das mitocôndrias, por exemplo, foram notadas em uma fase bem inicial, antes mesmo das características placas amiloides se formarem no cérebro.

Assim, os estudiosos conseguiram perceber alterações numa fase anterior da doença do que vinha ocorrendo até então.