Descubra o que nunca te contaram sobre o TDAH
Saiba sobre sintomas ocultos, desafios do diagnóstico e como o transtorno afeta adultos
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é geralmente associado a crianças inquietas, incapazes de prestar atenção nas aulas. No entanto, a realidade desse transtorno é muito mais complexa — especialmente na vida adulta. E há muito que não se fala sobre ele.
Seja você diagnosticado ou conheça alguém que vive com o transtorno, buscar informação de qualidade é essencial. A seguir, desvendamos aspectos pouco discutidos sobre o TDAH que podem mudar sua perspectiva.
Sintomas que vão além da distração
Ao contrário do que se pensa, o TDAH não se resume à desatenção ou à impulsividade. Pessoas com o transtorno frequentemente enfrentam dificuldades para se organizar, manter a persistência em tarefas simples, lidar com a própria inquietação e gerenciar emoções.
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Entre os sintomas menos conhecidos estão o sono desregulado, a tendência a distrações digitais, ansiedade, sentimentos de solidão, depressão e até abuso de substâncias. Tais manifestações tornam o TDAH um transtorno multifacetado e, por vezes, invisível.
O diagnóstico é mais subjetivo do que parece
Um dos desafios do diagnóstico de TDAH está na ausência de marcadores biológicos claros. Não existe um exame de sangue ou imagem cerebral que confirme o transtorno. Em vez disso, os profissionais se baseiam em entrevistas clínicas e questionários padronizados, que avaliam o histórico de sintomas e comportamentos.
Essa subjetividade pode dificultar a identificação correta do transtorno, especialmente em mulheres, que tendem a ser subdiagnosticadas. Além disso, o fato de alguém não apresentar todos os sintomas não significa que não sofra com o TDAH.

Adultos também vivem com TDAH — e sofrem calados
Um dos mitos mais persistentes é o de que o TDAH “passa com o tempo” ou afeta apenas crianças. Na verdade, muitos adultos convivem com os impactos do transtorno em silêncio, lidando com dificuldades de foco, procrastinação, esquecimento e uma fadiga mental intensa.
Esses adultos costumam ser rotulados como “preguiçosos” ou “desorganizados”, quando, na verdade, enfrentam uma luta diária para manter a atenção e concluir tarefas.
Não é falta de esforço, é sobre como o cérebro funciona
Outro equívoco comum é acreditar que basta a pessoa “se esforçar mais”. Mas o cérebro com TDAH apresenta dificuldade em regular a atenção e os impulsos de maneira consistente. Isso leva a uma oscilação no desempenho que, para quem observa de fora, pode parecer falta de empenho.
Na realidade, muitos com TDAH estão constantemente tentando se manter produtivos — o problema está no como, não no quanto.
Tratamentos não são iguais para todos
Embora medicamentos estimulantes como Ritalina, Concerta e Venvanse possam ser eficazes para alguns, eles não funcionam para todos — e vêm com efeitos colaterais relevantes, como insônia, perda de apetite e risco de dependência.
A abordagem ideal para o tratamento do TDAH inclui acompanhamento médico, terapia comportamental e mudanças no estilo de vida, sempre respeitando a individualidade de cada caso.
Técnicas simples ajudam a controlar crises emocionais
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