Diabetes tipo 2: quais são os 3 principais fatores de risco?

Pesquisa avaliou milhões de pessoas ao longo de quase duas décadas

Por: Redação
Beber suco de frutas, comer vegetais, nozes ou sementes demonstraram ter menos impacto no aparecimento do diabetes – iStock/Getty Images
Créditos: Getty Images/iStockphoto
Beber suco de frutas, comer vegetais, nozes ou sementes demonstraram ter menos impacto no aparecimento do diabetes – iStock/Getty Images

Em um período de 10 anos, o Brasil registrou aproximadamente 600 mil mortes desencadeadas pela diabetes tipo 2.

A doença, diretamente associada aos hábitos de vida, especialmente alimentares, foi tema de uma pesquisa divulgada pela Friedman School of Nutrition Science and Policy da Tufts University, nos EUA, que investigou os impactos de uma dieta escassa em nutrientes.

Para isso, o estudo levou em consideração dados de 184 países e o resultado mostra que a má alimentação contribuiu para mais de 14,1 milhões de casos da doença em 2018.

Os voluntários foram avaliados entre anos de 1990 e 2018 e submetidos a uma rotina que envolvia 11 fatores potencialmente dietéticos.

Fatores de risco aumentam a incidência de diabetes tipo 2:

  • Ingestão insuficiente de grãos integrais;
  • Excesso de arroz refinado e trigo;
  • Consumo excessivo de carne processada.

Voluntários de todos os países incluídos na pesquisa experimentaram um aumento nos casos de diabetes tipo 2 durante o período de avaliação.

O que é o diabetes tipo 2 e quais são os sintomas?

O diabetes tipo 2 aparece de duas formas: quando o organismo não consegue se adequar adequadamente à insulina   ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.

A doença pode ser controlada com atividade física e  planejamento alimentar, em quadros mais agudos. Já em casos crônicos, exige-se o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.

Os sintomas podem aparecer tão sutilmente no início da doença que pode ser difícil compreender os sinais de alerta. Alguns sintomas são:

fome frequente;
sede constante;
formigamento nos pés e mãos;
vontade de urinar diversas vezes;
infecções frequentes na bexiga, rins e pele;
feridas que demoram para cicatrizar;
visão embaçada.