Diabetes: sinais que podem surgir antes do diagnóstico

Descubra dois sinais que podem servir de alerta para a presença silenciosa do diabetes 

27/11/2023 06:18 / Atualizado em 30/12/2023 21:33

Colesterol alto é uma dos sinais associados a diabetes, segundo especialistas – iStock/Getty Images
Colesterol alto é uma dos sinais associados a diabetes, segundo especialistas – iStock/Getty Images - Getty Images/iStockphoto

Diagnosticado geralmente em exames de sangue, o diabetes tipo 2, em seu estágio inicial, não apresenta sintomas. Há, no entanto, dois sinais que podem servir de alerta para a presença silenciosa da doença.

Indicados muito antes do diagnóstico, esses sinais estão ligados a características da síndrome metabólica que se manifestam por meio de pressão arterial elevada, colesterol alto e obesidade central.

Localizada principalmente na parte superior do corpo (gordura visceral), a obesidade central é um dos maiores fatores de risco para doenças cardiovasculares. De acordo com o Ministério da Saúde, qualquer medida de cintura de 88 cm ou mais, em mulheres, é indicativa de obesidade central; para os homens, é uma medida de 102 cm ou mais.

Outros sintomas podem surgir sinalizando diabetes, incluindo produção excessiva de urina, sede, candidíase, letargia, visão turva e perda de peso.

Como o corpo reage a diabetes?

O diabetes é uma condição crônica que ocorre quando o corpo não consegue produzir insulina suficiente ou não consegue utilizá-la adequadamente. A insulina é um hormônio necessário para que as células do corpo possam utilizar a glicose (açúcar) como fonte de energia.

Sem insulina adequada, os níveis de glicose no sangue podem ficar elevados, o que pode levar a várias complicações ao longo do tempo. Algumas das consequências do diabetes incluem:

  • doenças cardiovasculares
  • problemas de visão
  • danos aos rins
  • danos aos nervos
  • problemas de pele
  • problemas dentários

É importante saber que o controle adequado do diabetes, através de mudanças no estilo de vida, medicamentos e acompanhamento médico regular, pode ajudar a reduzir o risco de complicações e melhorar a qualidade de vida das pessoas com essa condição.