Doença que endurece a pele: o que é esclerodermia e como identificar
Conheça a esclerodermia, doença autoimune que endurece a pele e pode afetar órgãos, seus sintomas e formas de tratamento
A esclerodermia é uma doença autoimune rara que se destaca pelo endurecimento da pele, podendo também afetar outros órgãos internos.

Embora a causa exata da esclerodermia não seja conhecida, ela pode ser desencadeada após infecções e não é uma condição contagiosa.
Para frisar, as áreas do corpo atingidas por essa doença tendem a se tornar mais rígidas e podem até apresentar alterações na coloração, o que afeta a qualidade de vida do paciente.
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O que é esclerodermia?
O termo “esclerodermia” vem do grego skleros (duro) e derma (pele), refletindo o principal sinal da condição: o endurecimento da pele, que também pode mudar de cor.
Trata-se de uma doença autoimune, ou seja, ocorre quando o sistema imunológico ataca o próprio corpo. A esclerodermia pode ser classificada em dois tipos principais:
- Localizada: afeta apenas a pele, podendo se manifestar em forma de placas endurecidas (morfeia) ou como um espessamento linear. Ou seja, a morfeia é caracterizada por manchas endurecidas na pele, e a linear, o endurecimento ocorre em forma de linhas no corpo do paciente.
- Sistêmica: além da pele, pode comprometer órgãos como pulmões e esôfago, causando problemas mais graves.
Quais são os sintomas da esclerodermia?
O endurecimento da pele é o principal sinal da esclerodermia, mas outros sintomas podem variar dependendo do tipo e gravidade da condição. Entre os mais comuns estão:
- fenômeno de Raynaud, caracterizado por mudanças na cor das extremidades, como nos dedos;
- dor e rigidez nas articulações;
- dificuldade para engolir ou respirar, especialmente nos casos sistêmicos;
- úlceras na pele;
- refluxo gástrico;
- extremidades que ficam mais claras e até mesmo azuladas no tempo mais frio e extremidades que ficam avermelhadas no calor;
- dedos inchados;
- engasgos frequentes;
- hipertensão.
Nos estágios iniciais, os sintomas podem ser inespecíficos, dificultando o diagnóstico. Por isso, exames de sangue e imagem são frequentemente solicitados para confirmar a doença e avaliar o funcionamento de órgãos envolvidos.
Tratamento
Embora não tenha cura, a esclerodermia pode ser controlada com um tratamento personalizado, que busca aliviar os sintomas e frear a progressão da doença. Entre as abordagens estão:
- Medicamentos tópicos: para lesões cutâneas localizadas.
- Corticoides e imunossupressores: para casos mais graves ou sistêmicos.
- Monitoramento regular: exames de rotina ajudam a avaliar o impacto nos órgãos internos.
Um acompanhamento multidisciplinar é essencial, envolvendo dermatologistas, reumatologistas e outros especialistas, dependendo das necessidades de cada paciente.
Se você quer saber como identificar alterações na pele que podem indicar outros problemas de saúde, clique aqui.