Incidência de doenças cardíacas aumenta no inverno; veja cuidados
No inverno, as doenças cardíacas aumentam significativamente; por isso, veja dicas essenciais para se cuidar durante o frio
Você sabia que a incidência de doenças cardíacas está relacionada à temperatura?
Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia, os casos de infarto aumentam em até 30% e os de AVC em até 20% durante o inverno.
Por que doenças cardíacas aumentam no inverno?
As doenças cardiovasculares tendem a aumentar no inverno devido a uma combinação de fatores. Uma explicação é que o frio provoca vasoconstrição (estreitamento dos vasos sanguíneos), o que aumenta a pressão arterial e sobrecarrega o coração.
Além disso, no inverno, buscamos alimentos mais calóricos para manter a temperatura corporal, o que pode descompensar condições como diabetes, obesidade e pressão alta. A prática de exercícios também diminui, pois as pessoas evitam atividades ao ar livre.
Como se não bastasse, o comportamento sedentário é somado ao aumento na incidência de infecções respiratórias, que podem agravar condições cardiovasculares preexistentes.
Isso tudo, combinado com o aumento da pressão arterial devido à vasoconstrição, eleva o risco de complicações cardiovasculares.
O que a ciência diz sobre a relação entre temperatura e doenças cardíacas?
Segundo um estudo, publicado na revista científica Science of the Total Environment. baixas e altas temperaturas na maioria dos municípios estão associadas à maior mortalidade cardiovascular.
No Brasil, o frio eleva em 26% o risco de mortalidade por problema cardiovascular.
Quais cuidados devemos ter com a saúde no inverno?
Manter hábitos saudáveis é essencial. Alimentação equilibrada, evitar fumar e beber álcool, e praticar atividades físicas são fundamentais.
Também é importante manter o corpo aquecido e controlar fatores de risco como pressão arterial e colesterol. Os exercícios devem ser iniciados em intensidade baixa e aumentados gradualmente, com atenção à hidratação e ao vestuário adequado.
Para pessoas com doenças cardíacas, então, um acompanhamento médico regular é indispensável para evitar descompensações.