Dormir mal aumenta risco de danos à saúde mental
Saiba como dormir melhor!
Desde os primeiros ensaios de pesquisa em 1971, a ligação entre dormir mal e o impacto na saúde mental dos indivíduos tem sido discutida.
Agora, em 2023, um novo estudo conduzido por cientistas da renomada Universidade de Montana, nos EUA, reforça de maneira consistente essa relação.
Dormir mal aumenta risco de danos à saúde mental
A nova pesquisa consistiu em uma revisão profunda nos estudos realizados nos últimos 50 anos, abordando a relação entre o sono e a saúde emocional.
- Costa oferece 25% OFF na tarifa marítima e crédito a bordo
- Estudo revela que estes utensílios de cozinha podem ser tóxicos
- Entenda a relação entre os traços de personalidade e maior risco de demência
- 5 dicas de passeios para curtir o verão em Monte Verde (MG)
Os resultados indicam que uma noite mal dormida não só reduz emoções positivas, como também aumenta os sintomas de ansiedade.
Esses pontos negativos são observados até mesmo em indivíduos que dormem apenas uma ou duas horas a menos que o recomendado.
Quais foram os métodos utilizados no estudo?
Foram analisados 154 artigos científicos dos últimos 50 anos, englobando dados de 28 países, que no total reuniram 5.715 participantes.
Nesses estudos, os voluntários passaram pela simulação de privação aguda e crônica de sono, além de noites de sono fragmentado.
Entenda as conclusões
Os cientistas mensuraram o impacto emocional dos participantes por meio de questionários com respostas a estímulos emocionais e testes para medição de sintomas de ansiedade e depressão.
Os resultados dessa ampla revisão indicam que indivíduos que dormem menos que o necessário, ou que têm uma qualidade de sono inferior, apresentam uma maior quantidade de emoções negativas e diminuição de sentimentos positivos, como alegria e contentamento.
Perspectivas futuras
Dormir mal a longo prazo aumenta o risco de transtornos de humor, como depressão, ansiedade e o transtorno de estresse pós-traumático.
Portanto, além da importância das pesquisas na área, a disseminação dessa informação para a população é fundamental para a promoção da saúde mental.
Também é relevante citar que fatores como tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo e sobrepeso estão relacionados a maiores chances de ter problemas para dormir.
Dados do Estudo Epidemiológico do Sono (Episono) mostram que cerca de 45% da população em São Paulo se queixa de insônia.
Como dormir melhor?
Desfrutar de um sono reparador é possível para a maioria das pessoas. Como primeiro passo, é importante manter uma rotina de sono regular, dormir em um ambiente tranquilo, limitar a ingestão de cafeína e álcool, e praticar exercícios físicos regularmente.
Para aqueles que sofrem de insônia ou outros distúrbios do sono, o acompanhamento médico é essencial. Ter uma boa noite de sono vale a pena: traz benefícios físicos e emocionais e pode melhorar a qualidade de vida.