Dormir tarde melhora o sono e ajuda a evitar insônia, diz estudo

72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, entre elas, a insônia

Estudos recentes mostram que a insônia e outros distúrbios relacionados ao sono atingem 72% da população brasileira – iStock/Getty Images
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Estudos recentes mostram que a insônia e outros distúrbios relacionados ao sono atingem 72% da população brasileira – iStock/Getty Images

Ficar acordado até tarde da noite pode ser uma boa tática para combater a insônia, indica estudo elaborado pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Da mesma forma que, segundo o estudo, ficar na cama tentando encontrar o sono perdido pode provocar uma condição crônica do distúrbio.

Para entender os efeitos da doença, a pesquisa diferentes perfis de pessoas que sofrem com insônia: 20% da amostra sofriam de problemas de sono a curto prazo a cada ano. Enquanto 7%  das pessoas apresentavam condição de potencial desenvolvimento de insônia crônica.

Distúrbio do sono atinge 72% dos brasileiros

Caracterizada pela dificuldade de iniciar o sono e mantê-lo de forma contínua durante a noite, ou pelo despertar antes do horário desejado, a condição pode estar relacionada a diversos fatores, como expectativas, problemas clínicos, problemas emocionais, excitação associada a determinados eventos, entre outros. De acordo com estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, entre elas, a insônia.

Insônia: diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da insônia é feito pelas queixas clínicas dos pacientes. Deste modo é fundamental a identificação de fatores que possam ter desencadeado e podem estar perpetuando o quadro. A polissonografia (exame do sono) auxilia na identificação de outros possíveis distúrbios do sono que poderiam estar agravando ou precipitando o quadro de insônia, e que necessitem de tratamento.

O tratamento da insônia deve ser individualizado e de forma geral inclui medidas comportamentais (higiene do sono, medidas que reduzam o hiper alerta e terapia cognitivo comportamental, dentre outras), o tratamento de outras doenças concomitantes que possam precipitar ou agravar o quadro, e o tratamento medicamentoso quando necessário.