Dormir tarde melhora o sono e ajuda a evitar insônia, diz estudo
72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, entre elas, a insônia
![Estudos recentes mostram que a insônia e outros distúrbios relacionados ao sono atingem 72% da população brasileira – iStock/Getty Images](https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2023/11/istock-1162988392.jpg)
Ficar acordado até tarde da noite pode ser uma boa tática para combater a insônia, indica estudo elaborado pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Da mesma forma que, segundo o estudo, ficar na cama tentando encontrar o sono perdido pode provocar uma condição crônica do distúrbio.
Para entender os efeitos da doença, a pesquisa diferentes perfis de pessoas que sofrem com insônia: 20% da amostra sofriam de problemas de sono a curto prazo a cada ano. Enquanto 7% das pessoas apresentavam condição de potencial desenvolvimento de insônia crônica.
Distúrbio do sono atinge 72% dos brasileiros
Caracterizada pela dificuldade de iniciar o sono e mantê-lo de forma contínua durante a noite, ou pelo despertar antes do horário desejado, a condição pode estar relacionada a diversos fatores, como expectativas, problemas clínicos, problemas emocionais, excitação associada a determinados eventos, entre outros. De acordo com estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, entre elas, a insônia.
Insônia: diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da insônia é feito pelas queixas clínicas dos pacientes. Deste modo é fundamental a identificação de fatores que possam ter desencadeado e podem estar perpetuando o quadro. A polissonografia (exame do sono) auxilia na identificação de outros possíveis distúrbios do sono que poderiam estar agravando ou precipitando o quadro de insônia, e que necessitem de tratamento.
O tratamento da insônia deve ser individualizado e de forma geral inclui medidas comportamentais (higiene do sono, medidas que reduzam o hiper alerta e terapia cognitivo comportamental, dentre outras), o tratamento de outras doenças concomitantes que possam precipitar ou agravar o quadro, e o tratamento medicamentoso quando necessário.