Por mais que os desenhos de tatuagens tenham ganhado popularidade e segurança nos últimos anos, ainda existem dúvidas sobre os efeitos noviços da tinta para a saúde da pele a longo prazo.

De acordo com reportagem publicada na Folha de S. Paulo, a revista médica ‘Lancet’ divulgou na última semana um artigo que afirma que pouco se sabe sobre os riscos toxicólogos dos ingredientes usados nas tatuagens.

Segundo o estudo, por mais que as tintas modernas utilizem principalmente pigmentos orgânicos, metais pesados ainda aparecem em algumas análises.

Os atores responsáveis pelo artigo afirmam que o potencial de toxicidade das tintas precisa ser testado. Além disso é importante que exista um único padrão de tinta para tatuagens de pele a fim de garantir a segurança dos desenhos, como uma lista de ingredientes e pigmentos seguro.

No Brasil, as tintas e os acessórios para tatuagem passaram a precisar de um registro em 2008. Uma resolução publicada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exigiu que, para obter registro, os fabricantes devem fazer teste clínico para comprovar que as tintas não contém substâncias cancerígenas.

No entanto, as regras para que entrem em vigor no mercado devem mudar. Um texto propõe que a avaliação possa incluir tanto um estudo de experiência pré-clínica e clínica relevantes quanto testes reais. Se for aprovada pela Anvisa, a nova norma exigirá que nenhum teste é necessário se o material demonstrar histórico seguro de uso.