Encontrado em refrigerantes e remédios, adoçante pode causar tumores e até câncer

15/05/2015 17:50 / Atualizado em 04/05/2020 17:21

Você sabia que o adoçante está presente em mais de 6 mil produtos? O aditivo é consumido por milhões de pessoas ao longo dos últimos 30 anos em refrigerantes, iogurtes de baixa caloria, gomas de mascar e medicamentos. No entanto, ele pode trazer vários riscos à saúde, revela o artigo publicado pelo Daily Mail Online.

Segundo os críticos, o adoçante artificial aspartame pode causar problemas como dores de cabeça, visão turva, depressão, convulsões, defeitos de nascimento, tumores cerebrais e até mesmo câncer. O aspartame é um produto químico sintético 200 vezes mais doce do que o açúcar, que contém poucas calorias.

O aditivo é consumido por milhões de pessoas ao longo dos últimos 30 anos em refrigerantes
O aditivo é consumido por milhões de pessoas ao longo dos últimos 30 anos em refrigerantes

No mês passado, a Pepsi anunciou que não usaria mais o adoçante em bebidas dietéticas nos EUA. Eles insistem que a decisão não foi tomada por motivos de saúde e que o aspartame ainda vai ser utilizado em bebidas na Grã-Bretanha e em outros países da Europa. Marcas como a Diet Coke e Fanta Laranja também utilizam a substância.

Originalmente provada em 1974 nos EUA, essa linha de adoçante foi retirada de circulação dois anos mais tarde depois que os reguladores descobriram uma série de complicações de segurança. Na época, centros dos Estados Unidos para Controle e Prevenção de Doenças receberam denúncias de consumidores que relataram sentir dores de cabeça e alterações de humor.

O mais antigo adoçante artificial é o sacarina, descoberto em 1879 e 400 vezes mais doce do que o açúcar. Ele chegou as ser proibido no Canadá em 1977, após alegações de que causou câncer de bexiga em ratos.