Entenda por que a alimentação ajudar a evitar o Alzheimer

Pesquisa analisou diferentes dietas ao redor do mundo para entender relação entre os fatores

Sinais de Alzheimer durante a alimentação para ficar atento – iStock/Getty Images
Créditos: iStock/simonkr
Sinais de Alzheimer durante a alimentação para ficar atento – iStock/Getty Images

Estudos recentes sobre a demência mostram que a relação entre o que comemos e a saúde do nosso cérebro é mais significativa do que se imaginava, sobretudo na prevenção de sintomas associados a doenças como o Alzheimer.

Com base nesse tema, uma recente pesquisa destacada no Journal of Alzheimer’s Disease revela quais alimentos podem ajudar a reduzir o risco desta doença degenerativa

Para entender a relação entre os dois fatores, o estudo analisou várias dietas ao redor do mundo, incluindo a mediterrânea e dietas tradicionais asiáticas, que são ricas em vegetais e proteínas magras.

Durante esse processo de observação, os estudos mostraram que alimentos como folhas verde-escuras, frutas, legumes, nozes, castanhas e grãos integrais foram identificados como aliados na prevenção do Alzheimer.

Em contrapartida, carnes vermelhas e alimentos ultraprocessados podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença, devido ao seu impacto inflamatório e outros efeitos adversos ao metabolismo.

O que você deve comer para evitar Alzheimer no futuro?

Café da manhã
Iniciar o dia com uma xícara de café, que contém ácido caféico, pode diminuir a acumulação de proteínas tau prejudiciais no cérebro.

Adicionar nozes e frutas vermelhas ao café da manhã também aumenta a ingestão de antioxidantes, que são cruciais para a proteção neuronal.

Almoço ou janta
Ingredientes como alho, curry, e cúrcuma não só adicionam sabor, mas também contêm compostos que reduzem inflamações cerebrais.

Complementar a refeição com pimentão, espinafre e tomate pode aumentar ainda mais os benefícios anti-inflamatórios e antioxidantes. A tradicional combinação de arroz integral e feijão também suporta a saúde cerebral, graças à presença de ácidos fenólicos e polifenóis.

Já o jantar pode incluir peixes ricos em ômega-3, como salmão e atum, e uma salada de folhas escuras para uma dose extra de nutrientes neuroprotetores.

Sobremesa
Finalizar o dia com uma sobremesa que leve canela, gengibre ou cravo pode ajudar a reduzir inflamações e prevenir a formação de placas no cérebro.

Adotar essas práticas alimentares não apenas favorece a saúde do cérebro, mas também contribui para o bem-estar geral. A ciência continua a evidenciar que a prevenção de doenças neurodegenerativas pode estar no nosso prato, reforçando a importância de escolhas alimentares conscientes.