Esclerose múltipla: quais são os sintomas iniciais da doença

Estima-se que, atualmente, a esclerose múltipla atinja 2,3 milhões de pessoas em todo mundo, sendo 35 mil brasileiras.

16/07/2023 07:20

Sintomas como dores crônicas também podem aparecer em pessoas com esclerose múltipla
Sintomas como dores crônicas também podem aparecer em pessoas com esclerose múltipla - Getty Images/iStockphoto

Considerado um dos sintomas mais comuns da esclerose múltipla, a fadiga se caracteriza pelo cansaço intenso e se apresenta geralmente quando a pessoa exerce algum esforço físico.

Estima-se que, atualmente, a esclerose múltipla atinja 2,3 milhões de pessoas em todo mundo, sendo 35 mil brasileiras.

Caracterizada por ser uma doença silenciosa, é preciso ficar atento aos sinais, que em geral começam a aparecer na faixa dos 20 aos 40 anos,  e atinge, sobretudo, mulheres

No entanto, a fadiga é apenas um dos sinais da doença autoimune que afeta o cérebro, nervos ópticos e a medula espinhal (sistema nervoso central).

Confira outros possíveis sintomas:

De acordo com a coordenadora do Instituto de Neurologia do Hospital Santa Paula, Renata Simm, os sintomas são variados, podem acontecer a qualquer momento e duram, em média, cerca de uma semana. Entre os sintomas estão:

– Perda da visão, visão dupla ou embaçada

– Incontinência urinária

– Fraqueza em partes do corpo

– Dificuldade de engolir

– Formigamento das pernas ou de um lado do corpo

– Desequilíbrio

– Falta de coordenação motora

– Fadiga desproporcional à atividade realizada

– Dores crônicas

– Disfunção erétil nos homens

– Diminuição de lubrificação vaginal nas mulheres

Diagnóstico

Sob suspeita de esclerose múltipla, a primeira coisa a ser feita é buscar ajuda de um médico neurologista. Isso porque uma série de doenças inflamatórias e infecciosas apresentam sintomas parecidos.

Ao procurar ajuda médica, o paciente será submetido a uma série de exames como ressonância magnética do cérebro e o exame do líquido da medula espinhal.

Tratamento

E esclerose múltipla ainda não possui cura definitiva, apesar disso, inúmeros tratamentos ajudam desacelerar a progressão da doença, com o uso de cápsula oral diária ou injeções.