6 escolhas à mesa que ajudam a manter o cérebro saudável, segundo Harvard
Ciência confirma: o que você coloca no prato impacta diretamente sua saúde mental e cognitiva
A renomada nutricionista Uma Naidoo, da Universidade de Harvard, revelou estratégias alimentares simples, mas poderosas, para trazer mais calma, turbinar o foco e fortalecer o cérebro.
Ciência confirma: o que você coloca no prato impacta diretamente sua saúde mental e cognitiva. Confira as dicas essenciais para cuidar do cérebro com alimentação e estilo de vida equilibrados:
Escolhas que mantém o cérebro saudável:
1. Aposte no natural
Para Naidoo, a base de uma dieta saudável começa com alimentos frescos e minimamente processados, como vegetais, frutas, grãos integrais e folhas verdes.
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Esses alimentos são fontes valiosas de fibras, que promovem o equilíbrio do microbioma intestinal — um verdadeiro “centro de controle” que conecta o intestino ao cérebro, influenciando a saúde mental e o bem-estar.
2. Um arco-íris no prato
Cores vibrantes não são apenas bonitas: elas carregam benefícios impressionantes. Frutas, legumes e especiarias como cúrcuma e alecrim estão repletos de nutrientes e compostos bioativos que combatem a ansiedade e melhoram o humor.
Montar pratos coloridos garante variedade de vitaminas e minerais essenciais, ajudando na prevenção de transtornos emocionais e no funcionamento pleno do cérebro.
3. Micronutrientes em foco
Vitaminas como B, C, D, E e minerais como magnésio e cálcio são verdadeiros aliados cerebrais. Eles fortalecem as defesas contra o declínio cognitivo e participam da produção de neurotransmissores cruciais, como a serotonina, responsável pelo humor e pelo bem-estar.
4. Gorduras do bem para um cérebro feliz
Como cerca de 60% do cérebro é composto por gordura, ele precisa de fontes de qualidade. Abacate, azeite de oliva extra virgem e ômega-3 (encontrado em peixes e nozes) são protagonistas na luta contra inflamações e distúrbios neurológicos.
Essas gorduras “do bem” contribuem para um desempenho mental robusto e ajudam a manter a mente afiada.
5. Estabilize o açúcar no sangue
Evitar picos de glicose é fundamental. Alimentos como carboidratos refinados e açúcares adicionados podem provocar oscilações de energia, afetando o humor e aumentando a ansiedade.
Prefira opções de baixo índice glicêmico, como vegetais e grãos integrais, que oferecem energia constante e apoiam a estabilidade mental.
6. O poder da alimentação balanceada
Ouvir seu corpo é tão importante quanto escolher os alimentos certos. Uma dieta equilibrada, ajustada às suas necessidades, previne inflamações e desconfortos que podem afetar o humor.
A consistência nos hábitos alimentares é a chave para fortalecer o cérebro e manter a saúde mental ao longo do tempo.
Além do prato: outros hábitos para turbinar o cérebro
Além da alimentação, atitudes simples no dia a dia podem fazer uma grande diferença para a saúde cognitiva:
- Movimente-se
Exercícios físicos melhoram a circulação sanguínea, favorecem o crescimento de novas células cerebrais e reduzem o risco de declínio cognitivo.
- Durma bem
Um sono restaurador é indispensável para consolidar memórias e processar informações. Privação de sono pode comprometer as funções mentais e aumentar o risco de doenças neurodegenerativas.
- Desafie a mente
Quebra-cabeças, leitura, jogos e o aprendizado de novas habilidades mantêm o cérebro ativo e promovem a neuroplasticidade.
- Cultive conexões sociais
Interagir com outras pessoas estimula áreas do cérebro ligadas ao bem-estar e ajuda a prevenir o isolamento, que está associado ao declínio cognitivo.
- Gerencie o estresse
Práticas como meditação, ioga e respiração consciente ajudam a reduzir a ansiedade e protegem o cérebro contra os impactos negativos do estresse crônico.
Essas orientações simples, mas transformadoras, mostram que cuidar do cérebro é uma combinação de escolhas alimentares inteligentes e um estilo de vida equilibrado. Seu futuro mental agradece.
Outras dicas de saúde na Catraca Livre:
Cuidar da alimentação é a melhor receita para uma vida saudável. A nova recomendação alimentar da Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece diretrizes sobre a ingestão de carboidratos e gorduras, ajustadas conforme a idade.
Para a ingestão total de gorduras, o limite permanece em até 30% das calorias diárias consumidas.
A partir dos 2 anos de idade, é importante dar preferência às gorduras insaturadas, encontradas em alimentos de origem vegetal, como azeite, abacate, nozes e similares. Saiba o que define uma dieta saudável, de acordo com a OMS.