Especialistas apontam possível relação entre obesidade e o câncer
Muito mais que um problema estético, a obesidade se trata de uma doença crônica com consequências graves para a saúde
Muito mais que uma questão estética, a obesidade se trata de uma doença crônica com consequências graves para a saúde. Dados do Ministério da Saúde apontam que a condição atinge 6,7 milhões de pessoas no Brasil.
De acordo com a a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade está associada ao desenvolvimento de 12 tipos diferentes de câncer, incluindo a neoplasia de mama, uma das mais comuns entre as mulheres.
Como a obesidade impacta a saúde?
Pesquisas sobre o tema destacam que o excesso de peso não é apenas um fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes, problemas articulares, mas também ao surgimento de diversos tipos de tumores malignos. Isso porque o impacto da obesidade na saúde é vasto e complexo.
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Além disso, a obesidade está ligada a outras condições de saúde prejudiciais como pressão alta, diabetes, gota, asma, aumento de colesterol e dores de cabeça frequentes.
Dentre todos esses problemas de saúde, o câncer de mama ganha destaque pela sua prevalência entre as mulheres. Portanto, manter um peso corporal saudável, adotar uma dieta equilibrada e praticar atividades físicas regularmente são medidas eficazes para reduzir o risco não apenas do câncer de mama, mas também associadas à obesidade.
Perda de peso reduz risco de câncer?
Atividades físicas regulares e um plano alimentar equilibrado podem contribuir para o alcance e a manutenção de um peso saudável. Especialistas reforçam, no entanto, a necessidade de um acompanhamento profissional no processo de perda de peso para que seja feita de forma saudável e consistente.
Câncer de mama
Segundo especialistas, a obesidade promove um estado inflamatório crônico e aumento dos níveis de insulina e estrogênio, fatores que favorecem a proliferação de células mamárias potencialmente cancerígenas. Além disso, o excesso de gordura corporal dificulta a visualização de tumores em exames de mamografia, podendo atrasar o diagnóstico do câncer de mama.