O Alzheimer é uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo mais comum em indivíduos com mais de 65 anos. Contudo, até 5% dos casos correspondem a uma forma precoce, que surge antes dessa idade. Identificar os primeiros sinais de Alzheimer em um parente pode ser desafiador, uma vez que os sintomas variam entre as pessoas e costumam se manifestar de maneira gradual.

O diagnóstico precoce é essencial, pois, apesar de não haver cura, é possível adotar tratamentos que retardem o progresso da doença e melhorem a qualidade de vida do paciente.

Idade e sintomas iniciais de alzheimer

O avanço da idade é o principal fator de risco para o Alzheimer, uma condição que causa danos progressivos às células cerebrais, afetando a cognição, o comportamento e o humor. Com o envelhecimento da população, a prevalência da doença cresce a cada ano.

Em geral, o Alzheimer se manifesta após os 65 anos, mas em casos de início precoce, pode aparecer bem antes. Os sintomas começam de forma leve, evoluindo para estágios mais graves, que comprometem a autonomia da pessoa.

Principais sinais de alerta

Diversos sinais podem indicar a presença do Alzheimer. Um dos mais comuns é a perda de memória, que interfere nas atividades diárias. O esquecimento de informações recém-aprendidas, como datas importantes, e a repetição constante de perguntas são indícios claros. Dificuldades em planejar ou resolver problemas, como acompanhar contas ou seguir uma receita, também são comuns.

Além disso, pessoas com Alzheimer podem ter problemas de orientação espacial, dificuldade de concluir tarefas diárias, e confusão com tempo ou lugar.

Outra mudança perceptível é o abandono de atividades sociais e hobbies, além de problemas de comunicação, como dificuldade em participar de conversas. Mudanças de humor e de personalidade, como desconfiança, ansiedade e depressão, também são sinais recorrentes.

Ficar atento a esses sintomas pode ajudar a procurar avaliação médica o quanto antes, contribuindo para uma intervenção mais eficaz.