Estas frutas aumentam o risco de diabetes tipo 1 em crianças; cuidado
Pesquisa finlandesa associa consumo de bananas a maior risco de diabetes tipo 1
A alimentação infantil tem papel fundamental na prevenção de doenças crônicas, como o diabetes tipo 1. Um estudo recente revelou que certos alimentos, incluindo frutas populares, podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença em crianças geneticamente predispostas.
Como a alimentação infantil afeta o risco de diabetes?
O diabetes tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico ataca as células responsáveis pela produção de insulina, o hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue. Embora a causa exata da condição ainda não seja completamente compreendida, fatores ambientais, como a alimentação, parecem ter influência significativa no seu desenvolvimento.
De acordo com a pesquisa, alimentos como aveia, trigo e laticínios fermentados podem aumentar o risco de diabetes em crianças que possuem predisposição genética para a doença. O estudo, conduzido pelo Instituto Finlandês de Saúde e Bem-Estar, analisou os hábitos alimentares de 5.674 crianças e identificou que 94 delas desenvolveram diabetes tipo 1 até os seis anos de idade. Além disso, 206 crianças apresentaram sinais de autoimunidade, indicando maior chance de desenvolver a doença no futuro.
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Quais frutas estão ligadas ao risco de diabetes?
A pesquisa apontou que o consumo excessivo de bananas pode estar associado a um maior risco de desenvolver diabetes tipo 1 em crianças. Essa descoberta contrasta com o fato de que muitas frutas são conhecidas por seus benefícios à saúde. Por outro lado, frutas vermelhas como morangos, framboesas e mirtilos, ricas em polifenóis, mostraram um efeito protetor contra a doença, ajudando a reduzir a inflamação e proteger as células do pâncreas, que produzem insulina.
Os especialistas reforçam que, apesar dessas descobertas, ainda é cedo para realizar mudanças drásticas na dieta infantil, já que os alimentos identificados como possíveis gatilhos também têm seu valor nutricional para o desenvolvimento saudável das crianças. Novos estudos serão necessários para confirmar essas associações e orientar recomendações mais precisas sobre a alimentação das crianças com risco de diabetes tipo 1.