Estes 3 hábitos são mais saudáveis do que qualquer remédio, revela Nobel de Química
Chave para viver mais e melhor não está em soluções milagrosas, garante biólogo indiano
A busca pela longevidade atravessa milênios, impulsionando descobertas, desafios e revoluções no entendimento da vida. Não por acaso, compreender os mecanismos que possibilitam uma vida mais longa e saudável é a grande missão do biólogo molecular indiano Venki Ramakrishnan, de 71 anos, vencedor do Prêmio Nobel de Química.
Ramakrishnan recebeu a honraria em 2009 ao lado dos cientistas Thomas A. Steitz e Ada E. Yonath, graças a suas pesquisas sobre ribossomos. Essas estruturas celulares, presentes tanto em organismos procarióticos quanto eucarióticos, desempenham um papel essencial na síntese de proteínas.
Segundo o pesquisador, o envelhecimento está diretamente relacionado à perda da capacidade do organismo de regular a produção e a degradação de proteínas nas células. Esse desequilíbrio leva ao acúmulo progressivo de danos químicos em moléculas, células e tecidos, comprometendo gradativamente as funções vitais até que o corpo deixe de responder adequadamente.
- Alura e Google abrem 300 mil vagas em curso gratuito de IA
- Etecs e Fatecs oferecem cursos gratuitos na área da construção civil
- 3 países baratos para brasileiros tirarem a viagem internacional do papel
- Rotary oferece 90 bolsas de pós-graduação em vários países
A influência do estilo de vida na longevidade é um dos temas abordados no livro “Por que Morremos: A Nova Ciência do Envelhecimento e a Busca pela Imortalidade”, que será lançado em março deste ano. Ramakrishnan enfatiza que hábitos saudáveis são mais eficazes do que qualquer fórmula ou remédio comercializado para retardar o envelhecimento.
Em entrevista à BBC News Mundo, ele ressalta que alimentação equilibrada, sono de qualidade e prática regular de exercícios físicos são estratégias comprovadamente benéficas para a longevidade, além de não apresentarem efeitos colaterais.
O cientista destaca, ainda, a importância do sono para a reparação do organismo e alerta para os impactos do consumo excessivo de alimentos. Ele explica que os seres humanos evoluíram como caçadores e coletores, acostumados a períodos de jejum e restrição calórica. No entanto, nos dias atuais, a ingestão de comida ultrapassa as necessidades fisiológicas, contribuindo para o aumento da obesidade, especialmente nos países ocidentais.
Dessa forma, Ramakrishnan reforça que a chave para viver mais e melhor não está em soluções milagrosas, mas sim na adoção de hábitos que favoreçam o equilíbrio e a saúde do corpo ao longo do tempo.
Outras dicas de Saúde na Catraca Livre
O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), não afeta apenas crianças. Muitos adultos convivem com a condição sem sequer saberem, já que os sinais podem ser confundidos com traços de personalidade ou hábitos. Aprenda a identificar possíveis sinais de autismo que podem passar despercebidos na fase adulta.