Estes são alguns fatores que podem aumentar a chance de demência precoce
No Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas vivem com alguma forma de demência
Um estudo recente realizado na Europa identificou fatores que podem aumentar o risco de desenvolver demência precoce, bem como outros que parecem ajudar a prevenir a condição.
Essa pesquisa é uma das pioneiras a investigar, além dos fatores genéticos, elementos não hereditários que influenciam o surgimento da doença.
Publicado na renomada revista Jama Neurology, o estudo contou com a colaboração de pesquisadores da Universidade de Maastricht, da Universidade de Oxford e de outras instituições britânicas.
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Explorando o estudo em detalhes
Os dados utilizados na pesquisa vieram do UK Biobank, uma vasta base de dados que inclui informações de mais de 500.000 pessoas residentes no Reino Unido.
Embora a faixa etária dos participantes variasse entre 37 e 73 anos, o foco do estudo estava nos pacientes com 65 anos ou menos, caracterizados como portadores de demência precoce.
Foram considerados tanto casos de Alzheimer quanto outras formas de demência. Pacientes que não apresentavam sintomas no início do estudo, mas que desenvolveram a doença posteriormente, também foram incluídos na análise.
Fatores de risco para a demência precoce
A partir da análise dos dados, os pesquisadores identificaram fatores não genéticos que parecem aumentar o risco de demência precoce, como:
- Baixa condição socioeconômica
- Menor nível educacional
- Deficiência de vitamina D
- Diabetes
- Doenças cardíacas
- Depressão
- Isolamento social
É possível reduzir os riscos?
O estudo sugere que manter um nível educacional mais elevado e uma boa forma física pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver demência precoce.
Condições metabólicas que afetam a circulação sanguínea, especialmente no cérebro, também foram associadas a um aumento do risco. Já a educação superior pode oferecer um efeito protetor ao estimular atividades cognitivas mais desafiadoras.