Estes são os fatores que causam a Doença de Crohn; saiba quais
Doença pode afetar pessoas em qualquer fase da vida, embora seja mais comum entre 20 e 40 anos
A doença de Crohn é uma síndrome que atinge o sistema gastrointestinal, principalmente o intestino delgado e colón. Com número de casos cada vez mais alto no Brasil, a síndrome atinge profundamente os tecidos, aumentado o risco de desenvolvimento de câncer no intestino.
Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), a incidência média da doença de Crohn e da retocolite, no Brasil, está em torno de 7 a cada 100 mil habitantes.
Mas o que causa a doença de Crohn?
Especialistas acreditam que uma combinação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais tenha uma forte contribuição. Estudos sobre o tema, no entanto, indicam que, indivíduos com histórico familiar de doença de Crohn, têm uma maior probabilidade de desenvolvê-la.
- Descubra o poder da romã para a saúde do coração
- 7 indícios de que você sofre de intolerância à lactose
- Estudo aponta para fator que aumenta em 31% o risco de demência
- Parente com demência? Estes são os principais sinais aos quais se atentar
Acredita-se também que, alguns genes, vinculados ao sistema imunológico e à reação inflamatória, são potencialmente fatores de risco para o surgimento da doença.
Para os especialistas, o sistema imunológico é peça chave na compreensão das causas da doença. Isso porque a doença de Crohn se manifesta quando o corpo ataca erroneamente células saudáveis do trato gastrointestinal, o que causa uma constante inflamação.
Fatores como alimentação, estresse e ansiedade, exposição a bactérias específicas e outros, podem desencadear o surgimento da doença em pessoas geneticamente suscetíveis a ela.
Bem como o tabagismo também parece contribuir, tanto para o desenvolvimento como para a ocorrência periódica de exacerbações (ataques ou crises) da doença de Crohn.
Sinais de alerta
O paciente com Doença de Crohn apresenta sintomas como:
Dor abdominal;
Diarreia crônica às vezes com presença de sangue;
Cólicas;
Febre;
Sangramento retal;
Fraqueza;
Perda de apetite e de peso.
Além disso, lesões na pele, inflamação ocular e cálculos renais podem estar associados à condição.
Vale destacar que esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Por isso, o ideal é consultar um médico para um diagnóstico personalizado.
Tratamento
Ainda sem cura definitiva, o tratamento visa reduzir a inflamação e melhorar os sintomas, uma vez que, em estágios avançados, a doença pode causar obstrução intestinal. Por isso, o tratamento pode variar de pessoa para pessoa e depende da gravidade
Nos casos mais graves, o uso de medicamentos imunossupressores e procedimentos cirúrgicos podem se fazer necessários para diminuir a inflamação.
Além disso, é importante mencionar que a busca pelo acompanhamento médico é fundamental ao sinal dos primeiros sintomas, contribuindo assim para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.