Estes são os sinais precoces do câncer de pâncreas; aprenda a identificá-los

Câncer de pâncreas tem baixa sobrevida em estágios avançados. Aprenda a reconhecer os primeiros sinais e a importância do diagnóstico precoce

Por Thatyana Costa em parceria com Anna Luísa Barbosa (Médica Generalista - CRMGO 33271)
27/08/2024 09:31 / Atualizado em 28/08/2024 17:58

Veja os sinais do câncer de pâncreas, detalhes podem melhorar o diagnóstico e sobrevida
Veja os sinais do câncer de pâncreas, detalhes podem melhorar o diagnóstico e sobrevida - Depositphotos

O câncer de pâncreas é um dos tipos de câncer mais desafiadores da medicina moderna, devido à dificuldade de diagnóstico precoce e à baixa taxa de sobrevida em estágios avançados. No entanto, novos avanços têm proporcionado esperanças, tanto na detecção precoce quanto nas opções de tratamento.

A importância do diagnóstico precoce no câncer de pâncreas

De acordo com o SEER, programa do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, a taxa de sobrevida para pacientes diagnosticados precocemente com câncer de pâncreas é de aproximadamente 43,9% após cinco anos.

Isso contrasta drasticamente com a taxa de sobrevida de menos de 5% para aqueles que recebem o diagnóstico em estágios avançados, com metástase. Reconhecendo esses números alarmantes, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) tem promovido iniciativas voltadas para o diagnóstico precoce da doença.

Sinais precoces e detecção do câncer de pâncreas

Um dos sintomas precoces, presente em cerca de 75% dos casos, é o prurido na pele, conforme estudo publicado no The Official Journal of the International Hepato Pancreato Biliary Association.

Além disso, sintomas como dor abdominal, perda de peso, fadiga, coloração amarelada na pele, e urina escura, podem indicar a presença do câncer em seus estágios iniciais. A identificação desses sinais é crucial para o tratamento eficaz da doença, aumentando as chances de sobrevida do paciente. Por isso, caso apareçam é fundamental procurar atendimento médico para abaliação e diagnóstico.

Os tratamentos, como cirurgia, são mais eficazes quando o câncer é detectado precocemente, possibilitando a remoção de parte do pâncreas e, em alguns casos, áreas adjacentes como o duodeno e a vesícula biliar. Tratamentos complementares, como quimioterapia, radioterapia e imunoterapia, têm sido cada vez mais utilizados para melhorar o prognóstico dos pacientes. Sendo avaliados e escolhidos pelo profissional da saúde que acompanha e analisa cada caso.