Estes sinais podem indicar risco de infarto uma semana antes

O infarto do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, pode ser precedido por alguns sinais que indicam risco iminente. Reconhecer esses sintomas é essencial, especialmente para pessoas com fatores de risco, como histórico familiar, hipertensão, diabetes, sedentarismo, estresse, obesidade e colesterol elevado.

Ataque Isquêmico Transitório (AIT): um possível alerta

O ataque isquêmico transitório (AIT) é uma condição que pode servir como um aviso para um infarto futuro. Ele ocorre quando há uma interrupção temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro, causando sintomas semelhantes aos de um derrame.

Entre os sintomas mais comuns estão fraqueza em um lado do corpo, formigamento no rosto e dificuldade na fala. Apesar de os efeitos serem passageiros e não causarem danos permanentes, o AIT indica um risco aumentado de eventos cardiovasculares graves. Estudos apontam que uma em cada 12 pessoas que sofrem um AIT pode ter um derrame dentro de uma semana. Por isso, buscar atendimento médico imediato é fundamental.

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Dor de cabeça repentina pode ser um sinal

Embora dores de cabeça sejam frequentemente associadas a cansaço, estresse ou desidratação, há um tipo específico que pode indicar um risco cardiovascular. Trata-se da cefaleia sentinela, caracterizada por uma dor intensa e repentina.

Pesquisas mostram que até 14,7% das pessoas que tiveram um derrame experimentaram esse tipo de dor uma semana antes do evento. Diferente das dores de cabeça habituais, essa condição pode durar horas ou até dias e apresenta uma intensidade incomum. Diante desse sintoma, é essencial procurar orientação médica para descartar possíveis complicações.

Palpitações e batimentos cardíacos irregulares

Outro sinal importante que pode indicar risco de infarto são as palpitações, muitas vezes associadas à fibrilação atrial (FA). Essa condição ocorre quando o coração bate de maneira irregular e pode elevar o risco de infarto em até cinco vezes.

Para identificar a FA, é recomendável monitorar a frequência cardíaca. Em geral, um pulso normal varia entre 60 e 100 batimentos por minuto. No entanto, em casos de fibrilação atrial, a frequência pode ultrapassar 140 batimentos por minuto. Caso perceba alterações ou sinta palpitações frequentes, é essencial buscar uma avaliação médica.

Outros sinais que merecem atenção

Além dos sintomas já mencionados, existem outros sinais que podem indicar risco de infarto:

• Fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo: pode ocorrer de forma inesperada e requer atenção médica imediata.
• Dificuldade na fala ou compreensão: qualquer alteração na comunicação pode ser um indicativo de problemas cardiovasculares.
• Visão turva ou perda súbita da visão: alterações visuais podem estar associadas a problemas na circulação sanguínea.
• Confusão repentina ou lapsos de memória: mudanças cognitivas abruptas devem ser avaliadas com urgência.
  Tontura ou desmaios inexplicáveis: podem indicar um problema cardíaco grave.

Casos de infarto no Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que ocorram entre 300 mil e 400 mil casos de infarto agudo do miocárdio anualmente no Brasil, resultando em um óbito a cada 5 a 7 casos.

Além disso, um levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) revelou que, entre 2008 e 2022, o número de internações por infarto aumentou significativamente. Para os homens, a média mensal de internações passou de 5.282 para 13.645, representando um aumento de 158%. Entre as mulheres, a média mensal subiu de 1.930 para 4.973, um crescimento de 157%.

O que fazer ao notar esses sinais?

Se você ou alguém próximo apresentar qualquer um desses sintomas, é essencial buscar atendimento médico imediatamente. A rapidez no diagnóstico e no tratamento pode ser decisiva para evitar complicações mais graves, como infarto ou derrame.

Infarto silencioso: sintomas que passam despercebidos

Além dos sinais clássicos, o infarto pode ocorrer de forma silenciosa, dificultando o diagnóstico. Segundo matéria da Catraca Livre, sintomas como fadiga extrema, sudorese e desconforto leve no peito podem indicar risco cardíaco. Diante de qualquer suspeita, buscar atendimento médico imediato pode salvar vidas. Veja mais aqui!