Estudo diz que cuidar de bebês e crianças
torna os seres humanos mais inteligentes
Um novo estudo diz que os seres humanos desenvolvem mais inteligência, em relação a outros mamíferos, por precisarem cuidar de seus filhos por mais tempo e com mais atenção às necessidades deles. Segundo a nova pesquisa, o ser humano está no alto da cadeia evolutiva de inteligência devido aos cuidados com seus filhos.
De acordo com Celeste Kidd, professora assistente no Departamento de Cérebro e Ciências Cognitivas da Universidade de Rochester, em Nova York, e uma dos autoras do estudo, a teoria é que os humanos são mais inteligentes porque suas crianças são mais “impotentes”.
Todos os cuidados intensivos com os bebês, após o nascimento, bem como com a criança na primeira infância, requer nível alto da função cognitiva. O estudo – publicado na edição da revista científica norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences – sugere que os bebês humanos que sobrevivem são aqueles cujos pais são inteligentes o suficiente para alimentá-los e protegê-los de perigos (frio, doenças, machucados, etc.). A teoria é que, assim, a evolução é seletiva com a inteligência, como uma chamada “sobrevivência do mais esperto.”
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Para comprovar a teoria, os pesquisadores realizaram testes através de dados matemáticos e comparações entre espécies. Segundo o estudo, os primatas que possuem pontuação mais elevada nas escalas de inteligência têm os tempos de desmame mais longos. Orangotangos e chimpanzés, por exemplo, amamentam seus filhotes por quase três anos e são muito espertos. Apesar dos seres humanos desmamarem seus filhos em menos tempo que isso, eles continuam fornecendo alimentos para suas crianças ainda por um bom tempo.
Ainda segundo os estudiosos, a pesquisa aponta que a inteligência humana é particularmente social, devido à capacidade de raciocínio mais sofisticado sobre crenças, conhecimentos e intenções de outras pessoas – tipo de inteligência útil e necessária para se cuidar de uma criança.
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