Estudo revela 4 exercícios que podem reduzir o risco de Alzheimer
Entenda como alguns exercícios podem ajudar na prevenção de Alzheimer, segundo um estudo da Universidade de Bristol
Os exercícios aeróbicos, conhecidos por promoverem perda de peso e condição cardiorrespiratória, também podem desempenhar um papel importante na prevenção do Alzheimer.

Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Bristol, no Reino Unido, em colaboração com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), revelou que essas atividades ajudam a proteger o cérebro contra o declínio cognitivo.
Como os exercícios aeróbicos protegem o cérebro?
De acordo com o estudo, publicado na revista científica Brain Research, a atividade aeróbica tem o potencial de restaurar o equilíbrio no cérebro envelhecido. O foco da pesquisa foi o hipocampo, região do cérebro ligada à memória e ao aprendizado.
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Os cientistas observaram o impacto dos exercícios sobre três marcadores-chave do Alzheimer: placas amiloides, emaranhados de tau e acúmulo de ferro em células produtoras de mielina.
Em experimentos realizados com roedores submetidos a um programa estruturado de exercícios aeróbicos, os resultados mostraram reduções significativas nos indicadores da doença: diminuição de cerca de 63% nos emaranhados de tau, 76% nas placas amiloides e 58% no acúmulo de ferro.
Além disso, houve uma melhora na comunicação entre as células cerebrais, redução da inflamação e prevenção da morte celular, contribuindo para a restauração do equilíbrio cerebral.
Quais são os melhores exercícios para prevenir o Alzheimer?
Entre os exercícios aeróbicos recomendados, quatro se destacam por seus benefícios:
- Caminhada ou corrida: atividades acessíveis que melhoram a circulação sanguínea e estimulam o hipocampo.
- Natação: excelente para o corpo e o cérebro, promove o relaxamento e a liberação de endorfinas.
- Ciclismo: melhora a coordenação motora e aumenta a capacidade respiratória.
- Uso de equipamentos cardiovasculares: esteira e bicicleta ergométrica são exemplos que proporcionam treinos consistentes e monitorados.
“Embora o exercício físico seja conhecido por reduzir o declínio cognitivo, os mecanismos celulares por trás de seus efeitos neuroprotetores permaneceram elusivos — até agora. Esta pesquisa destaca o potencial do exercício aeróbico para servir como uma pedra angular em estratégias preventivas para Alzheimer”, afirma Augusto Coppi, professor na Universidade de Bristol e um dos autores do estudo.
Investir em atividades físicas regulares ajuda não apenas na saúde mental, mas também melhora a qualidade de vida como um todo, fortalecendo o coração, os músculos e promovendo bem-estar geral (saiba mais clicando aqui).