Estudo explica a relação entre o vinagre e depressão; entenda!

Nova pesquisa sugere que o consumo diário de vinagre pode estar ligado à redução dos sintomas depressivos

04/03/2025 14:32

E se uma simples colher de vinagre pudesse contribuir para aliviar sintomas depressivos? Um estudo realizado por cientistas da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, sugere que o consumo diário dessa substância pode ter impactos positivos na saúde mental. A pesquisa, publicada na revista científica Nutrients, investigou a relação entre o vinagre e o metabolismo, revelando descobertas surpreendentes.

Estudo explica a relação entre o vinagre e depressão; entenda!
Estudo explica a relação entre o vinagre e depressão; entenda! - iStock/Michelle Lee Photography

O papel do metabolismo na saúde mental

A pesquisa trouxe uma conexão intrigante entre o consumo de vinagre e a atividade metabólica. O metabolismo é responsável por transformar alimentos em energia e desempenha um papel essencial na manutenção das funções do organismo. Durante o estudo, os pesquisadores notaram que o consumo regular de vinagre aumentou os níveis de nicotinamida (vitamina B3) em 86%. Essa molécula é fundamental para a produção de energia celular e, de maneira inesperada, sua elevação coincidiu com a redução dos sintomas depressivos nos participantes.

Como o estudo foi conduzido

Para entender os possíveis benefícios do vinagre, os pesquisadores recrutaram 28 adultos com sobrepeso, mas sem problemas de saúde diagnosticados. Os voluntários foram divididos em dois grupos:

  • O primeiro grupo consumiu duas colheres de sopa de vinagre de vinho tinto duas vezes ao dia;
  • O segundo grupo recebeu um comprimido contendo apenas vestígios da substância.

Ao longo de quatro semanas, os participantes responderam questionários padronizados que avaliaram sua saúde mental. Os resultados apontaram que aqueles que consumiram quantidades maiores de vinagre tiveram uma redução de 42% nos sintomas depressivos, enquanto o grupo controle apresentou uma diminuição mais modesta de 18%.

Participantes do estudo relataram melhora no humor após quatro semanas consumindo vinagre.
Participantes do estudo relataram melhora no humor após quatro semanas consumindo vinagre. - iStock/simpson33

Limitações e desafios da pesquisa

Embora os achados sejam promissores, o estudo apresenta algumas limitações. A amostra foi pequena, tornando difícil generalizar os resultados para a população em geral. Além disso, a duração da pesquisa foi relativamente curta – apenas quatro semanas –, o que impede conclusões sobre efeitos a longo prazo.

Outro ponto relevante é que os participantes tinham apenas sintomas leves de depressão no início do estudo. Quando os dados foram analisados de forma mais rigorosa, não foram encontradas mudanças estatisticamente significativas, o que indica que mais pesquisas são necessárias antes de se fazer recomendações definitivas.

O vinagre de vinho tinto foi a substância utilizada no experimento para analisar seus efeitos na saúde mental.
O vinagre de vinho tinto foi a substância utilizada no experimento para analisar seus efeitos na saúde mental. - iStock/Farknot_Architect

Próximos passos: novas pesquisas e possibilidades

Os cientistas envolvidos no estudo sugerem que investigações futuras devem se concentrar em indivíduos com diagnóstico de depressão ou em risco de desenvolver a condição. Além disso, seria importante analisar os efeitos do vinagre em pessoas que já fazem uso de antidepressivos, para entender se a substância pode potencializar os efeitos dos tratamentos convencionais.

Embora ainda não seja possível afirmar que o vinagre seja uma solução definitiva para problemas de saúde mental, os primeiros resultados apontam para um caminho promissor. Quem sabe, no futuro, um simples ingrediente de cozinha possa fazer parte de estratégias complementares para o bem-estar emocional.

Conheça os 6 tipos de depressão e seus sintomas

A depressão manifesta-se de diversas formas, e identificar seu tipo é essencial para um tratamento eficaz. Entre os principais tipos estão: Transtorno Depressivo Maior, caracterizado por tristeza persistente e alterações no sono; Depressão Psicótica, que inclui delírios e alucinações; Depressão Reativa, desencadeada por eventos específicos; Depressão Pós-parto, afetando mães após o nascimento do bebê; Depressão Bipolar, com alternância entre episódios depressivos e maníacos; e Distimia, uma forma crônica com sintomas mais leves. Cada tipo requer abordagens terapêuticas específicas para uma recuperação adequada. Veja mais aqui!