Estudo mostra como melhorar a saúde cognitiva e prevenir o Alzheimer
Estudo revela hábitos simples que ajudam a prevenir o Alzheimer, melhorando a saúde mental e física dos idosos

A doença de Alzheimer, uma das formas mais comuns de demência, afeta milhões de idosos ao redor do mundo. Embora o tratamento eficaz ainda seja limitado, pesquisas sugerem que modificações no estilo de vida podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a condição.
Um estudo realizado nos Estados Unidos mostra como mudanças simples no dia a dia podem ser determinantes para melhorar a saúde cognitiva, especialmente em pessoas com predisposição genética para a doença.
Pesquisadores avaliam impacto de mudanças de estilo de vida
O estudo Genetic Risk, Midlife Life’s Simple 7 and Incident Dementia in the Atherosclerosis Risk in Communities Study, realizado por pesquisadores dos EUA, focou na análise de hábitos que influenciam o risco de Alzheimer.
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Os voluntários, com idades entre 70 e 89 anos, foram avaliados quanto a oito fatores de risco, incluindo sono de má qualidade, depressão, tabagismo, inatividade física, entre outros. Durante dois anos, um grupo experimental passou por um programa personalizado que incluía intervenções relacionadas à alimentação, exercícios, saúde mental e socialização.
Por outro lado, um grupo de controle recebeu apenas materiais educativos trimestrais, com informações sobre os mesmos fatores de risco.
Mudanças no estilo de vida
Ao final do estudo, os resultados foram promissores: o grupo experimental mostrou um aumento significativo nos testes cognitivos e fisiológicos, com uma melhora de 74% em comparação ao grupo de controle. O estudo também indicou que a maioria dos participantes teve uma experiência positiva com as intervenções.
No entanto, os pesquisadores destacam que a implementação desses programas em larga escala ainda enfrenta desafios práticos, especialmente em comunidades com poucos recursos.
Apesar disso, a esperança é de que, no futuro, o tratamento para doenças como Alzheimer possa seguir o modelo utilizado no combate às doenças cardiovasculares, combinando prevenção e medicação específica para reduzir o risco de declínio cognitivo.
Sinais de Alzheimer que aparecem até os 25 anos
Pesquisas revelam que alguns sinais precoces de Alzheimer podem surgir até os 25 anos. Alterações de memória, dificuldade de concentração e mudanças comportamentais são indicadores iniciais.
Especialistas alertam sobre a importância de diagnóstico precoce para retardar o avanço da doença e melhorar a qualidade de vida. Clique aqui para saber mais.