Excesso de remela nos olhos pode indicar problemas
Ao acordar pela manhã, muitas pessoas percebem um muco branco ou amarelado nos cantos internos dos olhos. Popularmente conhecida como ‘remela’, a substância nada mais é do que sobra de lágrima carregada de poeira e gordura que se cristalizou durante o período em que a pessoa permaneceu de olhos fechados.
Mas quando esse muco é produzido em excesso, principalmente quando vem acompanhado de outros sintomas, como vermelhidão nos olhos, é preciso ficar atento.
A produção excessiva de secreção pode estar associada a um quadro de conjuntivite ou síndrome do olho seco, entre outras doenças oculares.
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O excesso de remela ocorre em função da síndrome do olho seco, muito comum em pessoas que passam horas diante do computador ou qualquer outra tecnologia (celular, videogame, televisão etc.), é importante adotar medidas para aumentar a produção de lágrimas.
Em média, as pessoas piscam entre 14 e 18 vezes por minuto. O piscar promove uma limpeza de toda sujeira e oleosidade depositada na superfície dos olhos e os mantém hidratados. O problema é que, com a diminuição das piscadas, vêm o ressecamento dos olhos e a irritação desencadeada pelo acúmulo de sujeira.
Independentemente da causa, a recomendação é evitar ao máximo colocar a mão nos olhos para retirar remela, até porque eventualmente as mãos podem estar sujas e agravar ainda mais o quadro.
“A infecção ocular geralmente se apresenta através dos seguintes sintomas: vermelhidão dos olhos, excesso de lágrimas/remelas, dor ou sensação de queimação, além de inflamação ao redor dos olhos. Caso seja diagnosticada uma conjuntivite, é importante saber que se trata de uma condição altamente contagiosa e pode ser causada por alergia, bactéria ou vírus”, diz o oftalmologista Renato Neves, do Hospital de Olhos, em São Paulo.
O médico alerta ainda que lavar as mãos com maior frequência é muito importante, bem como evitar compartilhar objetos de uso comum, como toalhas de mão/rosto, fronhas e travesseiros.